terça-feira, 28 de agosto de 2018

ANIVERSÁRIO DA SAF - 2018

No último domingo (26/08/2018), a SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana de Pintadas, comemorou com um culto de louvor e gratidão a Deus, o seu 23º aniversário.
Confira, alguns registros do culto e da confraternização!

Fernanda dos Santos - atual Presidente da SAF

Culto











SDG!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

20º Aniversário da IP Pintadas

"Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres." Sl 126.3

No último final de semana, dias 24 e 25 de fevereiro, a Igreja Presbiteriana em Pintadas, comemorou com cultos de louvor e gratidão a Deus, o seu 20º Aniversário. Louvado seja Deus pela sua igreja, "coluna e baluarte da verdade."

Confira logo abaixo, registros do último culto realizado no dia 25/02.

Preletor: Rev. Daniel Dantas (IP Mundo Novo - Ba)


Louvor e adoração






SDG

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Ideologia de gênero: como um cristão deve pensar sobre o assunto?

Como o cristão deve pensar acerca da ideologia de gênero? Antes, o que na verdade é ideologia de gênero? De acordo com os adeptos desta ideologia, sexo e gênero são coisas totalmente distintas. Para estes, o gênero de uma pessoa não é determinado de forma natural ou biológica, antes, é algo determinado pela sociedade. Não são os fatos biológicos que dirão se alguém é masculino ou feminino, mas a sociedade ou até mesmo a própria pessoa. Ou seja? Alguém pode nascer do sexo masculino, mas ser do gênero feminino, ou qualquer outra coisa que esta pessoa decida ser no futuro. Mas, partindo de onde realmente importa, o que a Bíblia, a Palavra do Deus que criou tudo e todos, tem a nos dizer? E como o jovem deve se comportar diante desse movimento?
Neste VEcast, Vinicius Musselman conversa com Heber Campos Jr., que é doutor em Teologia Histórica pelo Calvin Theological Seminary e pastor da Igreja Presbiteriana em Limeira, SP, e Jonas Madureira, doutor em filosofia pela USP e Universidade de Colônia, na Alemanha, e pastor da Igreja Batista da Palavra, também em São Paulo.

Créditos: Por: Vinicius Musselman Pimentel, Jonas Madureira e Heber Campos Jr. © Voltemos ao Evangelho. Original: Ideologia de gênero: como um cristão deve pensar sobre o assunto? | VEcast #24

domingo, 3 de dezembro de 2017

Aniversário da UMP da IP-Pintadas (Culto de Gratidão)



No último sábado (02/12/2017), a União de Mocidade Presbiteriana da Igreja Presbiteriana de Pintadas, comemorou mais um aniversário com um culto especial de gratidão a Deus.
Abaixo fotos!

Preletor: Pr. Daniel Dantas

Momento de louvor



Confraternização no salão da igreja





quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Não odeie o Natal

R. C. Sproul24 de Novembro de 2017 - Igreja e Ministério
Bah! Humbug!”. Essas duas palavras são imediatamente associadas ao anti-herói fictício e imortal de Charles Dickens, Ebenezer Scrooge[1]. Scrooge foi o protótipo do Grinch que roubou o Natal[2], o paradigma de todos os homens céticos.
Todos reconhecemos que Ebenezer Scrooge era uma pessoa mesquinha — avarenta, insensível, egoísta e cruel. O que muitas vezes falta em nossa compreensão de seu caráter é que ele era preeminentemente profano. “Bah! Humbug!”, era o seu uso vitoriano de profanação.
Não que qualquer editor moderno sentisse a necessidade de eliminar as profanidades de Scrooge. Sua linguagem não é o padrão usual de xingamento. Mas era profano que Scrooge ridicularizasse o que era santo. Ele desdenhava a santidade do Natal. Ele desprezava o que era sagrado. Ele era cético em relação ao que era sublime.
O Natal é uma data comemorativa, de fato o feriado mais feliz do mundo. É chamado de um “holiday” [literalmente, dia santo] porque o dia é sagrado. É um dia em que as empresas não abrem as portas, as famílias se reúnem, as igrejas estão cheias e os soldados baixam as suas armas para uma trégua de 24 horas.[3] É um dia diferente de todos os outros dias.
Cada geração tem a sua abundância de Scrooges. A igreja está cheia deles. Ouvimos intermináveis ??queixas sobre o comercialismo. É dito constantemente para trazermos Cristo de volta ao Natal. Ouvimos dizer que a tradição de papai noel é um sacrilégio. Ouvimos os que conhecem o rumor da história que o Natal não é bíblico. “A Igreja inventou o Natal para competir com a antiga festa romana que homenageava o deus-touro Mitra”, é a objeção dos que se queixam. “Natal? É uma mera rendição ao paganismo”.
E assim nós desencorajamos a celebração de Jesus e evitamos firmemente nos envolver na feliz data comemorativa. Tudo isso é apenas uma dose moderna de Scroogeismo, a nossa própria profanação hipócrita do que é santo.
É evidente que o Natal é uma época comercial. As lojas de departamentos ficam totalmente decoradas, as páginas publicitárias dos jornais crescem e marcamos o número de dias de compras que faltam até o Natal. Mas, por que todo o comércio? O alto grau de comércio no Natal é impulsionado por uma coisa: a compra de presentes para outros. Presentear nossos amigos e familiares não é um vício feio e desprezível. Isso encarna o amorfo “espírito do Natal”. A tradição repousa, em última instância, no dom supremo que Deus deu ao mundo. Deus amou o mundo de tal forma, diz a Bíblia, que deu o seu Filho unigênito. Dar presentes é uma resposta maravilhosa ao recebimento de tal dom. Pelo menos em um dia do ano nós provamos a doçura inerente à verdade de que coisa mais bem-aventurada é dar do que receber.
“Que tal trazer Cristo de volta ao Natal?”. Isso simplesmente não é necessárioCristo nunca saiu do Natal. “Bate o Sino” nunca substituirá “Noite Feliz”. Nosso feriado que uma vez foi conhecido como Dia de Ação de Graças está rapidamente se tornando conhecido simplesmente como “Dia do Peru”. Porém o Natal ainda é chamado de Natal. Não é chamado de “Dia do Presente”. Cristo ainda está no Natal, e por um breve momento um mundo secular transmite a mensagem de Cristo em cada estação de rádio e canal de televisão na terra. A igreja nunca recebe tanto tempo disponível para expressar-se quanto durante a temporada de Natal.
Não apenas a música, mas as artes visuais estão presentes em abundância, dando testemunho do significado histórico do nascimento de Jesus. As apresentações de Natal relembram o mundo da santa encarnação.
“Papai noel não paganiza ou pelo menos banaliza o Natal? Ele é um mito, e sua própria mitologia lança uma sombra sobre a séria realidade histórica de Jesus”. De maneira nenhuma. Mitos não são necessariamente ruins ou prejudiciais. Toda sociedade cria mitos. Eles são uma forma de arte peculiar inventada geralmente para transmitir uma mensagem que é considerada importante pelo povo. Quando um mito é passado como uma história real, isso é fraude. Mas quando serve a um propósito diferente, pode ser saudável e virtuoso. Papai Noel é um herói mítico, não um vilão. Ele é pura ficção, mas uma ficção usada para ilustrar uma verdade gloriosa.
“E as origens históricas do Natal como substituto de uma festa pagã?”. Só posso dizer: foi bom que os primeiros cristãos tiveram a sabedoria de fugir de Mitra e direcionar o seu zelo à celebração do nascimento de Cristo. Quem atualmente associa o Natal a Mitra? Ninguém o chama de “Festa de Mitra”.
Nós celebramos o Natal porque não podemos erradicar de nossa consciência a nossa profunda atenção à diferença entre o sagrado e o profano. O homem, no sentido genérico, tem uma propensão incurável para delimitar o espaço e o tempo sagrados. Quando Deus apareceu a Moisés na sarça ardente, o chão que antes era comum de repente tornou-se incomum. Agora era terra santa, um espaço sagrado. Quando Jacó despertou de sua visão noturna da presença de Deus, ungiu com azeite a rocha sobre a qual descansava a sua cabeça. Esse era um lugar santo.
Quando Deus toca a terra, o lugar é santo. Quando Deus aparece na história, o tempo é santo. Nunca houve um lugar mais santo do que a cidade de Belém, onde o Verbo se fez carne. Nunca houve um tempo mais santo do que a manhã de Natal, quando nasceu Emanuel. O Natal é uma data comemorativa. É a mais santa das datas santas. Devemos prestar atenção ao alerta de Jacob Marley[4]: “Não seja um Scrooge” no Natal.
#1: Ebenezer Scrooge é a personagem principal da história “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens. Scrooge mais tarde serviria como inspiração para a criação da personagem “Tio Patinhas”, de Walt Disney, mais conhecida no Brasil. Scrooge é insensível, ganancioso, avarento e expressa especial aversão pela época de Natal. ? N. T.
#2: Referência ao filme “Como o Grinch roubou o Natal”, que conta a história um ser verde, o Grinch, que não suporta a alegria da época natalina. Decidido a acabar com a festa, ele resolve invadir os lares dos vizinhos e roubar os presentes e enfeites relacionados ao Natal. ? N. T.
#3: Referência à “Trégua de Natal”, ocorrida nas trincheiras próximas à cidade de Ypres, na Bélgica, em 24 e 25 de 1914, entre soldados alemães e os seus rivais ingleses e franceses, durante a 1ª Guerra Mundial. ? N. T.
#4: Jacob Marley é um dos personagens de “Um Conto de Natal”. Ele alerta Scrooge sobre a sua forma avarenta de viver; o que dentre outros eventos, colobora para a transformação de Scrooge, que passa a amar o Natal e a ser generoso com os necessitados. Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele após essa mudança. ? N. T.

Tradução: Camila Rebeca Teixeira
Revisão: William Teixeira
Fonte: http://ministeriofiel.com.br

sábado, 9 de julho de 2016

O que Podemos saber sobre Deus?

O que podemos saber sobre Deus? Essa é a pergunta mais básica da teologia, pois o que podemos saber sobre Deus e se podemos saber algo sobre ele de fato determina o alcance e o conteúdo do nosso estudo. Aqui devemos considerar o ensinamento dos maiores teólogos da história, afirmaram a“compreensibilidade de Deus”. Ao usar o termo incompreensível, eles não se referem a algo que somos incapazes de compreender ou conhecer de fato. Teologicamente falando, dizer que Deus é incompreensível não significa dizer que Deus é totalmente desconhecido; quer dizer que nenhum de nós pode compreender Deus exaustivamente.
A incompreensibilidade está relacionada a um princípio fundamental da Reforma Protestante o finito não pode conter (ou entender) o infinito. Os seres humanos são criaturas finitas, portanto nossas mentes sempre trabalham a partir de uma perspectiva finita. Nós vivemos, movemos e existimos em um plano finito, mas Deus vive, move e existe no infinito. O nosso entendimento finito não pode conter um sujeito infinito; por isso, Deus é incompreensível. Este conceito representa uma espécie de freio a nos alertar para que não pensemos que captamos e dominamos cada detalhe sobre as coisas de Deus. A nossa finitude sempre limita nossa compreensão de Deus.
Se não compreendemos a doutrina da incompreensibilidade de Deus, podemos facilmente cair em dois erros graves. O primeiro erro diz que, uma vez que Deus é incompreensível, ele deve ser totalmente incognoscível, e qualquer coisa que dissermos sobre Deus é sem sentido. Mas o cristianismo afirma a racionalidade de Deus juntamente com a incompreensibilidade de Deus. Nossas mentes só podem ir até certo ponto na compreensão de Deus, e para conhecê-lo precisamos de sua revelação. Mas essa revelação é inteligível, não irracional. Não é conversa fiada, não é algo sem sentido. O Deus incompreensível se revelou verdadeiramente.
Aqui nós aludimos ao princípio reformacional de que Deus é ao mesmo tempo oculto e revelado. Há uma dimensão misteriosa de Deus que nós não conhecemos. No entanto, não somos deixados na escuridão, tateando em busca de um Deus escondido. Deus também se revelou, e isto é fundamental para a fé cristã. O cristianismo é uma religião revelada. Deus, o criador, revelou-se de maneira manifesta no glorioso teatro da natureza. Isto é o que chamamos de “revelação natural”. Deus também se revelou verbalmente. Ele falou, e nós temos sua Palavra escriturada na Bíblia. Aqui nós estamos falando sobre a revelação especial, a informação que Deus nos dá e que nunca poderíamos descobrir por conta própria.
Deus permanece incompreensível porque ele se revela sem revelar tudo o que há para saber sobre ele. “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e aos nossos filhos, para sempre” (Dt 29.29). Não é como se nós não tivéssemos nenhum conhecimento de Deus, ou como se tivéssemos conhecimento pleno de Deus; em vez disso, temos um conhecimento funcional de Deus que é útil e essencial para nossas vidas.
Isso levanta a questão de como podemos falar significativamente sobre o Deus incompreensível. Os teólogos têm uma tendência infeliz de oscilar entre dois polos. O polo do ceticismo, que foi considerado acima, assume que a nossa linguagem sobre Deus é totalmente sem sentido e não tem nenhum ponto de referência em relação a ele. O outro polo é uma forma de panteísmo que falsamente assume que capturamos ou abarcamos Deus. Nós nos desviamos desses erros quando entendemos que nossa linguagem sobre Deus é construída por analogia. Podemos dizer como Deus se parece, mas assim que nós igualamos o que quer que usemos para descrever Deus com a sua essência, cometemos o erro de pensar que o finito pode conter o infinito.
Historicamente, vemos o vacilar entre os dois erros já referidos no liberalismo protestante e na neo-ortodoxia. A teologia liberal do século XIX identificou Deus com o fluxo da história e com a natureza. Promoveu um panteísmo em que tudo era Deus e Deus era tudo. Contra esse pano de fundo, a neo-ortodoxia se opôs a identificar Deus com a criação, e procurou restaurar a transcendência de Deus. Em seu zelo, teólogos neo-ortodoxos falaram de Deus como “totalmente outro”. Essa ideia é problemática. Se Deus é totalmente outro, como se conhece qualquer coisa sobre ele? Sendo Deus totalmente diferente de nós, como ele poderia se revelar? Que meios ele poderia usar? Ele poderia se revelar através de um pôr do sol? Ele poderia se revelar através de Jesus de Nazaré? Se ele fosse totalmente diferente dos seres humanos, que base comum para a comunicação entre Deus e a humanidade poderia haver? Se Deus é totalmente diferente de nós, ele não tem nenhuma maneira de falar conosco.
O entendimento de que nos relacionamos com o Senhor por meio de analogia resolve o problema. Há um ponto de contato entre o homem e Deus. A Bíblia nos diz que somos criados à imagem de Deus (Gn 1.26-28). Em certo sentido, os seres humanos são semelhantes a Deus. Isso torna possível a comunicação. Deus colocou essa capacidade de comunicação na criação. Nós não somos Deus, mas somos semelhantes a ele porque carregamos sua imagem e somos feitos à sua semelhança. Portanto, Deus pode se revelar a nós, não em sua língua, mas na nossa. Ele pode falar conosco. Ele pode se comunicar de uma maneira que podemos entender; não completamente, mas real e significativamente. Se você se livrar da analogia, acabará no ceticismo.

Por: R. C. Sproul. © 2014 Ligonier. Original: Divine Incomprehensibility