quarta-feira, 20 de junho de 2012

Shai Linne – Louvado seja eu!

 
“O cristianismo hoje está centrado no homem, ao invés de ser centrado em Deus. Deus é obrigado a esperar pacientemente, e até respeitosamente, pelos caprichos dos homens. A imagem de Deus popular atualmente é a de um Pai distraído, lutando em desespero inconsolável para levar as pessoas a aceitarem um Salvador de quem elas não sentem necessidade e em quem possuem muito pouco interesse. Para convencer essas almas autossuficientes a responderem às Suas generosas ofertas, Deus fará quase qualquer coisa; até mesmo usar técnicas de vendas e sussurrar em seus ouvidos do modo mais amigável que possamos imaginar. Essa visão das coisas é, naturalmente, uma espécie de romantismo religioso que, embora muitas vezes use termos elogiosos e por vezes embaraçosos em louvor a Deus, consegue, contudo, fazer do homem a estrela do show.” (A.W. Tozer)
Não quero parecer severo ou crítico demais, mas algum de vocês já notou que a vasta maioria da música que cairia na categoria “Cristã”, na verdade não é a respeito do próprio Deus? Penso que particularmente este é o caso do Hip-hop cristão, mas isso também pode ser visto em outros gêneros. Como posso dizer? Bom, a maioria das músicas que eu ouço é mais sobre NÓS e nossa resposta a Deus, mas não a sobre o próprio Deus. Não me entenda mal. Há um lugar para a música que trata de nossa resposta a Deus, mas quando esse é o caso da esmagadora maioria das músicas, nós lentamente começamos a distorcer a verdade sobre quem é o Deus ao qual deveríamos estar respondendo. A citação de Tozer acima foi escrita mais de 50 anos atrás, mas poderia ter sido escrita ontem. Nossa cultura é extremamente narcisista e antropocêntrica, e parece que muito da música cristã seguiu o exemplo. A Bíblia, contudo, é radicalmente teocêntrica, e eu creio que uma visão radicalmente teocêntrica deveria ser refletida nas canções que compomos. Por causa de nossas tendências antropocêntricas, as canções que cantamos sobre Deus geralmente tratam das coisas de que nós gostamos n’Ele (que normalmente são as coisas que diretamente nos beneficiam ao máximo), como Seu amor, sua misericórdia e seu perdão, etc. Essas coisas são gloriosas e nós devemos, sim, compor canções a respeito delas. No entanto, se só falamos a respeito disso, acabamos criando uma visão de Deus incompleta e deficiente, que não está alinhada à Sua autorrevelação.
Então, por exemplo, quando foi a última vez que vocês ouviram uma música contemporânea que tenha ecoado as antigas canções de Davi sobre a retidão e a justiça de Deus (Sl 11:7)? Qual sucesso cristão nas paradas canta juntamente com Naum que Deus é “ciumento, vingador e cheio de ira” (Naum 1:2-3)? Quem está produzindo músicas que falam do reino soberano de Deus sobre Sua criação (Sl 2 e 115)? Vocês podem me indicar uma canção popular que celebra a onisciência de Deus junto com Ana (1Sm 2:3)? E a eternidade de Deus, juntamente com Moisés (Sl 90:2)? E os julgamentos de Deus, juntamente com Miriã (Êx 15:21)? Essas coisas são ditas com frequência nas Escrituras, particularmente no contexto de canções Bíblicas, e ainda assim elas tendem a estar amplamente ausentes de nossas canções hoje em dia. Não quero dizer que ninguém esteja fazendo isso. Deus tem levantado um número crescente de compositores que estão expondo sobre Seu caráter. Mas quando algo tão fundamental e essencial tem sido tão mal feito, se torna importante que outros se preparem e contribuam. O álbum Os Atributos de Deus* é simplesmente minha tentativa de tal contribuição.
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* Álbum de RAP cristão intitulado de “Os Atributos de Deus”, onde todas as canções falam sobre um ponto do Ser de Deus. Você pode ouvir samples e comprar o CD neste link.
Por Shai Linne © Lyrical Theology. Website: lyricaltheology.blogspot.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

»» Tira o pé do Chão!

Refletindo sobre as músicas tocadas nos cultos evangélicos!

Por Renato Vargens
               
Há pouco participei de um culto onde o momento de louvor com música foi uma pulação só. Depois de mais de uma hora de muitos gritos, saltos e urros espirituais, o pastor imbuído de uma espiritualidade opaca me avisou que o sermão não deveria passar de 30 minutos, isto porque, a hora havia passado e já estava tarde demais.
Pois é, ultimamente tenho pensado nas canções cantadas em nossas igrejas. Aliás, vale a pena ressaltar que a esmagadora maioria dos denominados cultos evangélicos dedicam muito mais tempo a música do que qualquer outra coisa. Infelizmente os louvores cantados em nossas reuniões são extremamente antropocêntricos, o que nitidamente se percebe em nossos encontros congregacionais.
Se fizermos uma análise de nossas liturgias chegaremos à conclusão que boa parte das canções que entoamos são feitas na primeira pessoa do singular, cujas letras prioritariamente reivindicam as bênçãos de Deus. Para piorar a situação, as músicas cantadas pelos denominados artistas gospel, nem o nome de Cristo mencionam mais. Veja por exemplo a canção "Tire os pés do chão" do ministério "Toque no Altar" que incentiva o crente a festejar, dançar e tirar os pés do chão.

Quem me viu dizia
Não poderá alcançar
Mas sou irresistível
Não vou mais parar
Este é um novo dia
A nova casa é maior
É tempo de alegria posso festejar
Por tudo o que vi, E o que virá.
Vou tirar os pés do chão, E festejar, festejar!!!
O impossível se rendeu. Eu posso dançar, dançar!!!
Diante das muralhas, Eu vou gritar.
Sobre os portões do inimigo, Vou saltar...

Caro leitor, participar de alguns cultos é um verdadeiro desafio, isto porque as canções entoadas em nossos cultos são absolutamente desprovidas de graça. Infelizmente  numa liturgia preponderantemente hedonista, este tipo de evangélico é extravagante, quer de volta o que é seu, necessita de restituição, determina a prosperidade, toca no altar, pede chuva, canta mantras repetitivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo.
Prezado amigo, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens.
Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor nosso Deus nos reconduza a uma adoração Cristocêntrica extirpando das nossas liturgias essa pulação inconsequente que em nada contribui para o engrandecimento do nome do Senhor.

Soli Deo Gloria! (Glória Somente a Deus!)

Leia esse e outros textos sobre o assunto em: 

Fonte: http://emquepensar.blogspot.com.br/ (Blog da nossa Congregação)


sexta-feira, 1 de junho de 2012

A TRINDADE E SUA DINÂMICA RELACIONAL COMO MODELO PARA OS RELACIONAMENTOS NA IGREJA (1ª Parte)


 Por: Izaias Sabino
Para a teologia reformada a Trindade é um dos temas centrais da fé cristã, porque por ela é possível conhecer a essência da relação pessoal e divina de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito. Na Santa Trindade está fundada a doutrina da salvação. E principalmente por ela pode o crente entender a sua própria essência e caminho adequado para uma vida pautada em princípios eternos. Bavinck[1] diz que “não são poucos os que nos dias atuais afirmam que essa doutrina é fruto do argumento humano e de estudo acadêmico e que, por isso, essa doutrina não tem qualquer valor para a vida religiosa”. No entanto, como frisou o próprio Bavinck[2], a igreja cristã sempre teve um pensamento totalmente diferente sobre isso. Ela não viu na doutrina da Trindade uma descoberta de teólogos sutis, nem ainda como muitos afirmavam um produto da mistura do Evangelho com a filosofia grega, mas uma confissão que foi materialmente concluída no Evangelho e em toda a Palavra de Deus – “em resumo uma doutrina que a fé cristã extraiu da revelação de Deus”.
 Por uma questão de brevidade não serão abordados muitos dos ensinamentos extraídos da Trindade. Longe de querer fazer uma conceituação da Trindade, explicando passo a passo o desenvolvimento dessa doutrina no decorrer da história, o que se pretende ao tomar como modelo a Trindade Santíssima é enfatizar as características profundas do relacionamento entre o Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, que devem ser o norte da igreja cuja existência está absolutamente ligada às pessoas da Trindade.
Como escreveu Sousa, teólogo contemporâneo:
Buscar compreender a Trindade a partir do que ela é na relação que nutre entre si constitui a grande tarefa da igreja para redescobrir sua própria natureza. [...] Pois nosso ingresso na Igreja de Jesus Cristo dá-se em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ser salvo por Cristo e torna-se membro da sua igreja é penetrar no mistério da Trindade e ser envolvido por um Deus que é comunhão[3].

Os pontos que serão abordados a seguir enfocarão a dinâmica relacional da Trindade Santíssima para servir de parâmetros para toda a existência da igreja.

3.1 A Trindade e seu modelo de Comunhão

O cultivo da verdadeira comunhão, o desenvol­vimento de relacionamentos afe­tivos entre os membros da igreja, deve ser uma realidade constante e marcante em seu viver diário. Horrell[4] comenta que a palavra grega para comunhão – koinonia – na linguagem comum do mundo antigo, descrevia, às vezes, a relação matrimonial. No Novo Testamento, o termo aparece vinte vezes para referir-se à comunicação pessoal com Deus ou, com mais frequência, à relação de um crente com outro cristão (1 Jo 1.3,6,7).
A koinonia cristã [...] significa o mais profundo relacionamento humano por meio do compromisso mútuo, franco e sincero, em torno do amor do nosso Senhor. A necessidade de comunhão é intrínseca à nossa regeneração em Cristo, mas hoje, com freqüência, a igreja vivencia pouca comunhão centrada em Cristo[5].

Ferreira e Myatt[6] ponderam com sabedoria que é preciso lembrar que a igreja foi chamada para viver em comunhão - chamada para refletir a Santa Trindade. Portanto, devem-se encorajar meios criativos para incluir os vários dons espirituais que Deus concede aos cristãos, lembrando que cada cristão é importante no corpo de Cristo. Ao mesmo tempo todos os cristãos devem estar conscientes de suas responsabilidades de submissão mútua e autodoação.
Para imitar o Deus Trino, a igreja local precisa cultivar amizades profundas. Por isto, deve-se investir em grupos pequenos, retiros e outras formas de comunhão que contribuam para reunir em amor o povo de Deus, exaltando a alegria e o amor da Trindade e prefigurando a comunhão abençoada do paraíso. Por outro lado, o mesmo cuidado mútuo não está limitado aos cristãos na igreja local. O senso de unidade e diversidade no corpo de Cristo deveria estender-se às outras igrejas cristãs que não devem ser vistas como uma espécie infeliz de competição denominacional, mas como congregações companheiras na igreja universal do Senhor Jesus.
Ferreira e Myatt[7], ainda comentando sobre a beleza incomparável do relacionamento da Trindade, afirmam: “A comunhão entre elas é íntima, inseparável, recíproca e continua [...]. Cada uma é completamente conhecida e amada pelas outras. O amor de Deus é um amor santo, expresso eternamente entre Pai, Filho e Espírito Santo”. Esse exemplo de amor que se encontra na Trindade convida a refletir sobre a dinâmica relacional, conclama a igreja a viver em uma comunhão mais profunda com os irmãos, objetivando imitar em tudo a sua essência. Como afirmou Sousa[8], “O ser de Deus é um ser relacional, e sem o conceito de comunhão é impossível falar sobre a realidade de Deus. A partir da Trindade nada existe por si mesmo, individualmente. Comunhão é a razão de ser do homem”. A Trindade determina, portanto, a razão de ser e o padrão de viver do cristão, isto é, relacional, que busca viver em comunhão e santidade em prol da unidade.
O teólogo Sousa, ao falar sobre a vocação cristã que na sua concepção é essencialmente relacional, afirma o seguinte:
O convite ao discipulado é um convite à comunhão pessoal com Deus e com a família da fé. O apóstolo João, na sua primeira epístola, expõe claramente este princípio ao definir Deus como sendo amor (1 Jo 4.8), o que significa que Deus subsiste como uma Trindade onde o amor é compartilhado. Ir contra o amor é ir contra Deus. Negar a comunhão, optar pelo individualismo, é negar a natureza essencial de Deus e nossa vocação cristã[9].

Essa importante observação de Sousa deixa clara a profundidade da vocação dos filhos de Deus. Na comunhão que se percebe na Trindade tudo é participativo, não há solidão. O desafio daqueles que fazem parte da família de Deus é de ser uma comunidade autêntica que não se baseia em simpatias ou conhecimento humano, mas em princípios espirituais e eternos, conforme apresentados nas Sagradas Escrituras. Uma família que não partilha da comunhão com os irmãos, está doente e vivendo distante de seus ideais e valores cristãos.
No salmo 133, o salmista, ao imaginar o momento de adoração do povo de Deus, exclama com muita suavidade: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Salmo 133.1).  Sproul[10], afirma bem que “viverem unidos refere-se ao relacionamento entre os crentes, ao adorarem o Senhor no monte Sião. Através de Jesus Cristo, o Novo Testamento inclui, com eles, povos provenientes de todas as regiões do mundo (Jo 10.16; Rm 1.5; Ef 2.11-22)”. Essa comunhão precisa ser resgatada na igreja. Como família espiritual que serve ao Deus trino faz-se necessário desenvolver relacionamentos que, de fato, faça a diferença e que os identifiquem como comunidade originária do Pai, do Filho e do Espírito Santo. “A comunhão autêntica é uma comunidade trinitária. Nós os crentes participamos em comum no Pai, no Filho e no Espírito Santo”[11].
 Horrel[12] faz um relevante comentário ao falar sobre a comunhão na igreja: No seu entendimento o amor uns pelos outros é a apologética mais convincente para esse mundo cético e a que mais o desarma do ceticismo (Jo 13.35). A comunhão é importante, pois mostra o amor por Deus por meio de uns pelos outros. Ela é um prenúncio do que será a verdadeira comunhão celestial da qual todos os cristãos compartilharão.
Este é, portanto, o grande desafio de todos os filhos de Deus que buscam viver a altura do amor de Deus e de exalar o bom perfume de Cristo, sendo instrumentos de impacto na sociedade. Devem estar profundamente comprometidos com o desejo de praticar uma comunhão verdadeira, tendo como base o exemplo incomparável da santíssima Trindade.
É a partir da Trindade, como bem ressaltou Sousa[13], que se descobre que a comunhão e a amizade com Deus e o próximo não são mais uma opção num mundo cada vez mais individualista e autônomo. A comunhão e a amizade são a razão de ser do próprio homem. Deus é comunhão e seus filhos foram criados para refletir essa comunhão. O Pai é Pai porque tem um Filho. É o Filho que define a identidade do Pai. Da mesma forma, é o Pai quem define a identidade do Filho. Quando Jesus afirmou “eu e o Pai somos um”, ele estava evidenciando a indivisibilidade da Trindade e a impossibilidade do individualismo autônomo.
Por outro lado, ele afirma a mesma coisa quando diz “quem vê a mim, vê o Pai’. “É impossível ver o Pai sem ver o Filho, ou vice-versa, como também é impossível ver o Espírito sem ver o Pai e o Filho. É assim que Deus se revela nas Escrituras, como um ser-em-comunhão”[14].
Horrel[15] narra um episódio marcante sucedido em um retiro de solteiros, em que o tema do estudo foi Servir uns aos outros. Havia umas trinta pessoas em pé, em círculo, na grama, ao redor de um esguicho, uma esponja um sabão. Uma jovem de vinte e poucos anos pegou a mão de outra jovem a levou-a para o centro do círculo. Enquanto lavava seus pés, chorando, pediu-lhe perdão por seus ciúmes e suas fofocas contra ela. Depois a segunda lavou os pés da primeira. Um pastor colocou seu filho de seis anos no centro e lavou os pés dele, prometendo que seria um pai melhor. Um jovem permaneceu resistente, não se envolvendo, até que outro o pegou pelo braço, trouxe-o ao centro, lavou-lhe os pés, mostrando o amor cristão em atos. O jovem resistente foi desarmado, chorou muito. Nunca se sentira amado e aceito. Como resultado, este jovem resistente ao evangelho tornou-se missionário em diversas regiões do mundo, desde a Amazônia peruana até a Sibéria.          
A síntese de tudo isso é que a comunhão de amor é a essência da Trindade e, portanto a razão de ser da humanidade, em particular do cristão, que só o é pela Trindade. Logo, a compreensão da Trindade questiona o individualismo e repele o privatismo fragmentário pós-moderno. Se a igreja, em sua dinâmica relacional, não vivencia a profunda comunhão entre os seus membros, então ela não está vivendo segundo os propósitos estabelecidos pelo Senhor para a sua Igreja.


[1] BAVIINCK, Hermann. Teologia sistemática, p.157.
[2] Ibidem p. 157-158.
[3] SOUSA, Ricardo Barbosa de. O Caminho do Coração: ensaios sobre a Trindade e a Espiritualidade Cristã, p. 60.
[4] HORRELL, John Scott. A Essência da Igreja: Fundamentos do Novo Testamento para a igreja Contemporânea.
[5] Ibidem, p. 126,127.
[6] FERREIRA, Franklin e MYATT, Alan. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual, p.187.
[7] Ibidem p.187.
[8] SOUSA, Ricardo Barbosa de. O Caminho do Coração: ensaios sobre a Trindade e a Espiritualidade Cristã, p.62
[9] SOUSA, Ricardo Barbosa de. O Caminho do Coração: ensaios sobre a Trindade e a Espiritualidade Cristã, p.62.
[10] SPROUL, R. C. Biblia de Estudo de Genebra, p. 712. (Comentário de rodapé)
[11] STOTT, Jonh R. W. A Mensagem de Gálatas, p. 6.
[12] HORRELL, John Scott. A Essência da Igreja: Fundamentos do Novo Testamento para a igreja contemporânea.
[13] SOUSA, Ricardo Barbosa de. O Caminho do Coração: ensaios sobre a Trindade e a Espiritualidade Cristã.
[14] Ibidem, p. 67.
[15] HORRELL, John Scott. A Essência da Igreja: Fundamentos do Novo Testamento para a igreja Contemporânea, p. 129.