sexta-feira, 20 de julho de 2012

A Centralidade do Amor de Cristo por nós - Tim Conway


      Texto base: Efésios 3:14-19

Você já experimentou uma percepção do amor de Cristo quase maior do que você consegue conter?
Na carta de Efésios, Paulo estava orando para que os cristãos daquela cidade pudessem “compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:18,19). Os cristãos de Éfeso tinham problemas como os nossos e a oração de Paulo não era só “que Deus ajude eles”, mas que para que eles entendessem profundamente o amor de Deus. Saiba: o que nos faz superar todas as dificuldades da vida cristã é entender o amor de Cristo por nós! Entender profundamente o amor de Cristo transforma a nossa vida e nos santifica. Quem está cheio do conhecimento do amor de Cristo não sai e vai pecar, pois este amor nos constrange! Davi caiu não enquanto louvava diante da arca.
Paulo diz que nós precisamos de um poder especial para compreendermos profundamente o amor de Cristo. Então, como conseguimos este poder? Sugiro três formas:
Ore. Ore por si mesmo, por seu irmão, por seu pastor, por missionários, etc.. Não ore de forma rasa, mas como Paulo orou. Ore para que Deus derrame deste poder para despertar sua sensibilidade espiritual para compreender o amor de Deus. Aprenda a orar. Um dos sinais de imaturidade na vida cristã são orações só para si mesmo.
Pense sobre o amor de Cristo. Você nunca irá crescer em entendimento se não pensar sobre Ele.
  •      Pense sobre a largura do amor de Cristo que alcança o solitário e não amados. Cristo demonstrou compaixão para com os  desprezados. O amor de Cristo alcança o pior dos pecadores.
  •       Pense sobre o comprimento do amor de Cristo que procede desde a eternidade ao eleger em amor. O amor de Cristo é eterno!
  •       Pense sobre a altura deste amor. Você pode gastar sua vida inteira (e você precisa fazê-lo) pensando neste amor. Jesus diz em João 15 que Ele nos ama assim como o Pai O amou. Não há como ir mais alto que isso!
  •     Pense na profundidade deste amor. Veja a descrição de quão fundo foi o amor de Cristo em Filipenses 2:6-11. O eterno Filho de Deus deixou a glória que tinha com o Pai e desceu até as profundezas de um homem de dores. O Rei se tornou um servo e suportou na cruz a ira de Deus. Nós gastaremos uma eternidade para compreender este amor!
Seja sensível. Precisamos responder aos atos de amor de Cristo. Em Cantares 5 a noiva, diante do chamado do seu amado, em vez de responder rapidamente, ela retarda e prefere o conforto; e depois, quando ela se arrepende e vai abrir a porta, o noivo foi embora. Será que não temos feito o mesmo com Cristo? Será que pensamos “o Senhor estará sempre lá, depois vou encontra-lo”? Ele pode não estar. As coisas mais preciosas na vida cristã não é saber defender a doutrina da predestinação, mas ser íntimo do amor de Cristo.
Não dê suas afeições para a TV ou esportes, mas para Cristo. Quanto mais você provar do amor de Cristo, mais doce será a vida.
Por Tim Conway na 10ª Conferência Fiel para Jovens © Editora Fiel

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Como Escolher o Meu Futuro Cônjuge?



Observe seu pretendente em apenas duas áreas, e isso será um grande balizador para fazer uma escolha que agrada a Deus. Não priorize nada que seja exterior ou passageiro, mas lembre que, sendo você crente, está diante da mais importante decisão da sua vida. Como escolher meu cônjuge?

I - Seu relacionamento com Deus

Jesus resumiu a lei dizendo que em primeiro lugar devemos amar a Deus sobre todas as coisas, então:

a) Ser crente não é tudo; mas é apenas um ponto de partida, mas deve-se observar se ele/ela tem a Cristo como o seu maior tesouro. Como fazer isso?

Note por exemplo o valor que dá às coisas de Deus: culto, igreja, etc. em detrimento de qualquer outra coisa. Entre o futebol e a igreja qual a opção dele? Entre ficar com uma amiga que ela não vê há muito tempo e chega de surpresa na casa dela, qual a opção dela?

b) Veja especialmente que valor dá ao culto a Deus e se se preocupa em agradar a Deus de todas as formas possíveis: como líder ou como auxiliador idônea, todos precisam ser observados nisso.

c) Veja que valor ele dá ao nome de Deus e à sua Palavra.

d) Observe seu pretendente no domingo. Isso ajudará você a entender muita coisa.

II - Seu relacionamento com as outras pessoas

Nosso relacionamento com Deus pode, por vezes, ainda ser subjetivo. Aliás, João diz isso em I João 4:20 – Se alguém disser: amo a Deus, e odiar seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Por isso, de forma mais objetiva, Jesus completa o resumo da lei dizendo: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Como?

a) Veja atentamente como seu pretendente trata seus pais; e consequentemente outras autoridades e as pessoas mais velhas. Isso será um indicativo importante de como será o seu futuro.

b) Veja como trata seus irmãos e como se refere a outras pessoas. Se fala mau dos outros, se é rixoso, etc.

c) Seu comportamento com você ou pessoas do sexo oposto. Leia I Tes. 4:1-8 e veja se pureza está ao seu alcance. Como ele (ou ela) trata você e se mantêm distância do seu corpo, pois aguarda o momento correto de Deus no casamento.

d) Veja a sua conduta ética. Tem algum problema do pequenas contravenções?
Pirataria, trânsito, como lida com dinheiro e bens?

e) Como é a sua palavra? Seu sim é sim? Seu pretendente tenta se safar de situações e as vezes usa você como fonte de mentira? Seja lembrado de quem é o pai da mentira e veja se é isso mesmo que você quer para a sua vida!

f) Quais são seus planos de futuro? Onde a ambição suplanta a devoção? Qual o lugar de Deus nos planos?
Conheço pessoas que mudam seus planos de vida, pois preferem suprimir a ambição (que em certo sentido é coisa boa para o homem), mas jamais assumem nada que possa interferir na sua devoção ao Senhor!
Concluindo, creio que o padrão aqui estabelecido é mais alto que o que a maioria tem buscado em nossos dias, pois os jovens estão indo atrás de futilidades, estética e coisas do gênero, e com isso, veja tantas vezes alguns perderem tesouros porque pensam com o coração enganoso e não com a mente cativa a Jesus.
Mas como o padrão é alto demais, mas bíblico, creio que antes de procurar essas coisas em alguém para você casar, é bom aplicar primeiramente a você, pois se ele/ela aplicar isso sua vida, certamente não vai buscar nada menos do que o que você deve buscar.


Com amor,

Samuel Vitalino


Fonte: http://www.bibliacomisso.blogspot.com.br

domingo, 1 de julho de 2012

A obra do Espírito Santo

Por: 
Pr. Izaias Sabino

Paulo declara, em Gálatas 4.6,7: “E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao vosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus”. Nestes versos, o apóstolo esclarece para o crente que Deus, depois de adotá-lo na sua família, enviou-lhe o Espírito Santo. O entendimento de Stott a respeito desta afirmação de Paulo é que o propósito de Deus, não foi só garantir a filiação por meio de Jesus, mas de conceder certeza dessa filiação através do seu Espírito. Logo enviou o Espírito para testificar ao coração da igreja o seu novo status de filhos do Deus eterno[1]
O autor ainda afirma que “a presença do Espírito Santo que habita em nós, dando testemunho de nossa filiação e inspirando nossas orações, é privilégio precioso de todos os filhos de Deus”[1]. Essa presença do Espírito Santo é de fato muito importante para os cristãos. Não há motivos para duvidar da paternidade divina, pois a caminhada cristã é com a segurança de que ter um pai amoroso que protege e ouve as suas orações. “De fato, Deus nos dá um testemunho interno oriundo do Espírito Santo que faz com que instintivamente chamemos Deus de nosso Pai”[2].
No capítulo 8 da sua Epístola aos Romanos, mais precisamente nos versos de 14-16, Paulo faz uma exposição magistral sobre a digníssima obra do Espírito na nova posição relacional dos crentes com Deus. Paulo declara explicitamente que aqueles “que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. Que os crentes receberam o “Espírito de adoção, baseados no qual clamam: Aba, Pai”. E que o mesmo Espírito Santo dá “testemunho que somos filhos de Deus”.
Essa exposição paulina demonstra a sua percepção da correlação e atuação do Espírito na posição filial dos crentes. É Precioso entender que a terceira pessoa da Trindade Santíssima  faz saber quem faz parte da família de Deus.
A atuação do Espírito na vida dos regenerados é proeminente: Além de testificar a filiação, sua presença sobrepuja a barreira do medo tão presente em algumas seitas que negam a paternidade de Deus. O Espírito ilumina a mente do crente quanto à verdade da Palavra de Deus e conclama para o desenvolvimento de um relacionamento íntimo com Deus na qualidade de filhos amados.
Que o precioso testemunho do Espírito Santo aqueça o teu coração! Amém.


 



[1] STOTT. Op. Cit., p. 99-100.
[2] GRUDEM. Teologia Sistemática, p. 618.



[1]  STOTT. A Mensagem de Gálatas , p. 99-100.