sexta-feira, 1 de agosto de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
A observância do domingo, o dia do Senhor
A redenção precede a santidade. Antes de dar a lei moral para o seu
povo, Deus falou-lhe de seu resgate da escravidão (Ex 20.1,2). Porque
somos o povo da aliança, devemos observar os preceitos do pacto. Deus
nos deu um dia da semana para cessarmos nossas atividades comuns, a fim
de cultivarmos um relacionamento profundo com ele. A observância do dia
do Senhor é uma expressão do amor de Deus por nós e uma oportunidade
para estreitarmos nossa comunhão com ele e nos deleitarmos nele. Devemos
nos alegrar em Deus mais do que nas bênçãos de Deus. Deus é melhor do
que suas dádivas.
O sábado judaico foi substituído pelo domingo, o dia do Senhor. O
sábado marca o fim da obra da criação e o domingo o fim da obra da
redenção. Deus designou um dia inteiro em cada sete (Is 56.2-7), que era
o sábado desde o princípio do mundo até a ressurreição de Cristo (Gn
2.3) e o domingo desde então, e há de assim continuar até o fim do mundo
(At 20.7; 1Co 16.2). Cristo consumou a obra da redenção na cruz e
ressuscitou no domingo (Mt 28.1-6). Ele apareceu aos seus discípulos no
domingo (Jo 20.19-29). Num domingo, o Espírito Santo foi derramado (At
2.1-4). Num domingo, a igreja cristã se reunia para ofertar e adorar
(1Co 16.2) e celebrar a ceia (At 20.7). Num domingo Jesus apareceu a
João na Ilha de Patmos para trazer-lhe a revelação apocalíptica (Ap
1.10). Desde então, a igreja cristã, ao longo dos séculos tem separado o
primeiro dia da semana, o dia do Senhor, para dedicar-se e consagrar-se
a Deus e à sua obra.
Os apóstolos, os nossos primeiros pais, os reformadores, os puritanos
e aqueles que nos legaram o evangelho tiveram um santo zelo na
observância do dia do Senhor. Entretanto, a secularização que invadiu a
nossa cultura tem influenciado de tal forma a igreja, que os cristãos
contemporâneos estão desprezando essa observância. Poucos são os crentes
que se preparam espiritualmente para virem à Casa de Deus no domingo.
Muitas vezes, enchemos de tal maneira a nossa agenda no sábado à noite,
que no domingo ausentamo-nos da igreja, ou chegamos atrasados ou até
mesmo comparecemos, mas com uma séria indisposição físico-mental para
estudar as Escrituras. Há aqueles que substituem o culto do dia do
Senhor por quaisquer outros compromissos, dando clara evidência de que
relegam a um plano secundário a observância desse preceito bíblico. Na
verdade, temos pecado contra Deus neste aspecto. Precisamos nos
arrepender e voltarmo-nos ao ensino das Escrituras. Precisamos preparar
os nossos corações e de antemão ordenar os nossos negócios ordinários
(Ex 16.22-30; Ne 13.15-22; Lc 23.56), a fim de descansarmos de nossos
labores seculares (Ex 20.8-11; Jr 17.21,22) e recreações (Is 58.13,14)
para nos ocuparmos em exercícios públicos e particulares de culto e
também nos deveres de necessidade e misericórdia (Lc 4.16; Lv 23.3; At
20.7).
O desprezo do dia do Senhor traz consequências graves para a família e
para a igreja. As diversões, a televisão, os esportes, ou mesmo a
ociosidade no dia do Senhor estão levando os crentes à indolência
espiritual. Estamos sendo engolidos pelo secularismo que despreza a Deus
e sua santa Palavra. Precisamos nos voltar para o Senhor, lembrarmo-nos
do dia do Senhor com santo deleite e profusa alegria. Na geração do
descompromisso, do relativismo moral, da apatia espiritual, do
misticismo heterodoxo, é preciso que a igreja se arrependa, se humilhe e
se levante no poder do Espírito para viver de modo digno de Deus. É
tempo de resgatarmos a observância fiel e zelosa do dia do Senhor!
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br
sexta-feira, 9 de maio de 2014
8 agradecimentos inusitados para uma mãe
Meu filho acaba de fazer 2 aninhos — ele
delegou a mim a tarefa de comprar um cartão de Dia das Mães e escrever
uma mensagem nele. Eu o estou treinando para dizer: “Obrigado, mamãe” e
“Eu te amo, mamãe” (embora na hora saia, na melhor das hipóteses:
“Obigado mamaim!” e “Eu tamu mamaim!”).
Mas espero que ele agradeça pelo que
daqui a 20 anos, quando ele olhar para trás tendo crescido com uma mãe
cristã? Aqui está o que eu adoraria que ele dissesse aos 22 anos de
idade, quando der à sua mãe chocolates de Dia das Mães (chocolates, não
flores, filho — chocolates tendem a ser compartilhados com os pais, mas
flores só servem para ser olhadas em cima da mesa).
1. Obrigado por priorizar Cristo em detrimento de mim.
Você me ensinou, por meio da palavra ide,
que eu não sou o centro do seu mundo, porque eu não sou o centro do
mundo. E você me contou quem tem essa posição: o Senhor Jesus. Você
nunca me permitiu mandar em nossa casa, e você sempre deixou claro que
as minhas opiniões e preferências, embora importantes, não são
imposições. Obrigado pelas vezes que você não foi capaz de passar tempo
comigo, porque estava ministrando para outra pessoa. Obrigado pelas
vezes que você não foi capaz de gastar dinheiro comigo, porque você o
havia dado a outra pessoa. Obrigado porque, ao nunca me tratar como a
pessoa mais importante da sua vida, você me direcionou para a Pessoa
mais importante no cosmos.
2. Obrigado por me mostrar graça, não obras.
Você fez tanto por mim, e nunca jogou na
minha cara para me fazer sentir culpa, nunca sugeriu que o seu amor
dependesse de que eu alcançasse determinado padrão, nunca guardou rancor
após eu te desapontar, nunca se perguntou em voz alta: “Por que eu
ainda tento?” Nos esportes e na escola, eles me ensinaram que os
melhores vencem, e que o trabalho recompensa. Em casa, você me ensinou
que eu não preciso ser bom o suficiente para ser aceito, que o amor é
generoso. E obrigado por me disciplinar de forma justa e firme, e por me
perdoar completa e repetidamente. Obrigado porque os limites eram
claros, e as explicações eram sempre curtas.
3. Obrigado por me mostrar arrependimento, não falsa perfeição.
Você cometeu erros — muitos erros.
Obrigado por não inventar desculpas por eles ou diminui-los. Obrigado
por parar e pedir desculpas a mim e a Deus na minha frente. Obrigado por
você saber que você era perdoada, e por viver como se de fato fosse. E
obrigado por sempre me apoiar, mas nunca inventar desculpas para o meu
pecado ou me deixar pensar que eu era bom o suficiente para Deus.
Obrigado porque aprendi de você a não vestir uma máscara de justiça
própria, ao invés disso, você me ensinou a desfrutar o colocar as vestes
da verdadeira justiça de Cristo.
4. Obrigado por se preocupar mais com o meu caráter do que com as minhas habilidades.
Você me encorajou a ser gentil,
atencioso e paciente, mais do que insistiu que eu fosse bem na escola,
aprendesse um instrumento ou me aperfeiçoasse em um esporte. Não é que
você não tenha me ajudado com o dever de casa, ou não tenha me feito
praticar música, ou não tenha me levado ao futebol; mas eu sempre soube
que quem eu era e quem eu estava me tornando importava mais do que o que
eu era capaz de fazer.
5. Obrigado por saber que me evangelizar era trabalho seu e do papai
Obrigado por ter me contado histórias
bíblicas, cantado canções bíblicas comigo, orado comigo e me contado a
respeito de Deus enquanto passávamos pelas nossas tarefas e passeios
diários. Obrigado porque você não pensou que poderia delegar esse
trabalho aos meus líderes do ministério infantil ou de adolescentes.
Obrigado por não ter forçado Cristo em toda conversa, como se
mencioná-lo em cada frase me fizesse converter, mas obrigado por ele não
ter precisado ser forçado, porque ele era um companheiro constante da
nossa família. Obrigado porque eu sou um daqueles filhos que não se
lembram da primeira vez que ouviram a respeito do Senhor Jesus, e não se
lembram de um dia sequer não ter ouvido a respeito dele.
6. Obrigado por amar o papai.
Ele comete erros também (mais do que
você, mamãe). Obrigado por você tê-lo amado, por tê-lo perdoado quando
precisou e pedido perdão quando precisou; por ter rido com ele; por ter
sido carinhosa com ele; por ter se submetido a ele; por ter chorado com
ele. Obrigado por ter feito todas essas coisas na minha frente, de
maneira que, por causa da esposa que você foi para ele, eu pudesse saber
o que significa ser um homem, marido e pai cristão.
7. Obrigado por me dar chances de servir.
Frequentemente, servir as pessoas com
você era muito divertido, mãe, quando cozinhávamos juntos, fazíamos
visitas juntos, fazíamos cartões juntos. Mas, às vezes, era chato,
cansativo ou custoso. Mas obrigado por termos feito isso mesmo assim, e
por termos feito juntos. Obrigado por nunca ter me protegido da
realidade da vida cristã — você nunca me permitiu pensar que a igreja se
tratava só das minhas necessidades, ou que no serviço eu deveria ser
sempre aquele que recebe. Obrigado por sempre ter me oferecido uma cruz
para carregar, conforme você carregava a sua. Mas obrigado por você
sempre ter explicado o motivo de servirmos os outros, e por eu ter
aprendido (lentamente) a me alegrar por poder servir o Cristo que havia
me servido.
8. Obrigado por me mostrar o que é amor sacrificial.
Todos os dias da minha vida, desde o
primeiro deles, você fez algo por mim que era difícil ou custoso para
você. Na maneira que você exerceu a maternidade comigo, eu posso ver o
reflexo de como Cristo viveu e morreu por mim. Você me mostrou Cristo.
Tradução: Alan Cristie; Original: 8 agradecimentos inusitados para uma mãe ; Copyright © 2014 Voltemos ao Evangelho; website: www.voltemosaoevangelho.com.Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
Procuram-se Membros de Igreja que Conspiram, para o Bem - Greg Gilbert
Infelizmente, uma das figuras presentes dentro de nossas igrejas é o membro “das intrigas”. Gosta de reclamar de tudo, jogar uns contra os outros e menospreza aos semelhantes, tentando se fazer superior. Esse tipo de pessoa traz muitos problemas para a igreja. Espero que você não seja um deles. Vejamos o que Greg Gilbert nos diz sobre o assunto:
Se você é como a maioria dos pastores, a última coisa que deseja ouvir é de membros os quais, ao que tudo indica, estão continuamente conspirando contra a unidade no corpo da igreja. Em qualquer comissão em que tenham assento, em qualquer classe que ensinem, em qualquer amizade que possuam, eles parecem provocar os outros ao descontentamento, às queixas ou até às contendas.Você talvez se surpreenda ao aprender que o livro de Hebreus convoca os membros de igreja a continuamente conspirarem e provocarem no corpo da igreja. Ele os chama a conspirarem e provocarem para o bem!Em nossa igreja em Louisville, Kentucky, os demais presbíteros e eu frequentemente lembramos nossa congregação da instrução de Hebreus. Eis aqui o tipo de coisa que dizemos a ela.
O que o texto de Hebreus diz?
Hebreus 10.19-25 repousa no coração dessa exortação. Nesses versículos, o autor chama seus leitores a fazer três coisas: primeiro, eles devem se aproximar de Deus. Uma vez que Jesus conquistou para eles acesso ao trono de Deus, por sua morte na cruz, eles hão de adorar a Deus não com temor e tremor, mas com total e alegre confiança. Segundo, ele os chama a conservar a sua confissão; não a retroceder e ser destruídos, mas a crer, a ter fé, e, por esses meios, a salvar a sua alma. Com essas duas exortações, o autor chama esses cristãos a olhar atentamente para seu coração, mente e alma. Mas há também uma terceira exortação aqui, na qual ele os chama a olhar para fora de si mesmos e focar a sua atenção em seus irmãos e irmãs em Cristo – na igreja.O autor escreve nos versos 24 e 25: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.Por causa de tudo o que Jesus fez, e por causa de tudo o que ele é, os cristãos devem estimular uns aos outros ao amor e às boas obras. Mas como devemos fazer isso? Por que meios podem os cristãos impelir uns aos outros à bondade e à santidade? O próprio texto oferece dois caminhos – não deixando de congregar e fazendo admoestações uns aos outros.
Veja o desenvolvimento completo desses dois caminhos lendo ao artigo completo:
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/
Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2013 9Marks. Usado com Permissão. Original: “Wanted: Plotting and Provoking Church Members” by Greg GilbertTradução: Vinícius Silva Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website:www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: Procuram-se Membros de Igreja que Conspiram, para o BemPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
terça-feira, 11 de março de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Pornografia na palma da mão
Um dos aspectos mais interessantes, destacados por ele, é o fato de que aproximadamente 52% da pornografia absorvida em 2013 se deu por aparelhos móveis, como smartphones, e outros 10% em tablets.
Challies interpreta esses dados, apontando para a realidade de que a maioria do consumo de pornografia hoje não se dá nos desktops, ou mesmo nos notebooks. Ele aproveita e desenvolve uma interessante reflexão sobre os riscos de colocar um aparelho desses nas mãos de nossas crianças e adolescentes de maneira inadvertida.
A graça comum colocava freios quando a pornografia era acessada no desktop – bastava colocar “o computador da casa” (na época em que se tinha apenas um) em um lugar mais público, como a sala, e o problema diminuiria consideravelmente. A pornografia ainda poderia ser vista, mas era necessário tanta articulação, planejamento, silêncio, etc., que, de fato, ajudava bastante ter o computador nesse ambiente.
Mas chegaram os notebooks, e com eles, uma nova relação entre humanos e máquinas. A intimidade cresceu, e passamos a andar com os computadores para todos os lados, e tê-los em nossos quartos, em nossas escrivaninhas e camas. Para adolescentes, jovens, e mesmo homens e mulheres casados, ficou mais fácil ter acesso a textos, imagens e vídeos pornográficos. Ainda assim, o relacionamento com o notebook exige alguma paciência e desconforto – peso, tamanho, qualquer barulho do processador, etc. Barreiras simples como o tempo de ligar o notebook poderiam desestimular alguém de seguir seus desejos.

E então vieram os tablets e smartphones. Cada vez mais avançados, com capacidade de visualizar imagens e vídeos em alta resolução, ler textos com tamanho confortável, utilizar câmera integrada, dentre tantos fatores, tais dispositivos aumentaram ainda mais a intimidade do ser humano com a máquina, e viabilizaram um nível de privacidade até então desconhecido.
E assim chegamos ao resultado da pesquisa. A facilidade criada por tais meios os tornou o principal caminho para a pornografia. E mesmo os softwares para proteção criados para notebook não têm impacto sobre os aparelhos menores.
Esta é uma séria questão para considerarmos. Comprar aparelhos para nossos filhos – e para nós mesmos! – deve levar consideração os riscos que eles podem trazer.
Não rejeito nenhum dos benefícios da inovação tecnológica. Aproveito demais meus brinquedos: desktop, notebook, tablet e smartphone. Mas se eu me desligar por um minuto dos seus riscos, serei o próximo a cair na armadilha.
Por que você não conversa seriamente com seus filhos, marido, esposa, etc., sobre esta questão? A provocação do Challies é muito válida.
Fonte: http://allenporto.wordpress.com
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Um homem que viveu de forma plena
Reverendo Hernandes Dias Lopes
Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.
Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura. Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo.
Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. Perdão e não vingança era o lema de sua vida. Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.
Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Estêvão era homem de boa reputação. Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. Era homem impoluto e sem falhas. Sua vida referendava seu ministério. Sua conduta era a base do seu trabalho. Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. Estêvão viveu o que pregou. Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. Era íntegro e pleno.
Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. Cada palavra que saía de sua boca tinha o peso de uma tonelada. Seus inimigos podiam até discordar dele. Jamais refutá-lo. Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria.
Tinha luz na mente e fogo no coração. Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.
Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. Falava e fazia, ensinava e demonstrava. Suas obras testificavam de suas palavras irresistíveis. Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres.
Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo. Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactaram decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. Que Deus nos dê homens do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.
Fonte: http://lpc.org.br - LPC
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