terça-feira, 22 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
A observância do domingo, o dia do Senhor
A redenção precede a santidade. Antes de dar a lei moral para o seu
povo, Deus falou-lhe de seu resgate da escravidão (Ex 20.1,2). Porque
somos o povo da aliança, devemos observar os preceitos do pacto. Deus
nos deu um dia da semana para cessarmos nossas atividades comuns, a fim
de cultivarmos um relacionamento profundo com ele. A observância do dia
do Senhor é uma expressão do amor de Deus por nós e uma oportunidade
para estreitarmos nossa comunhão com ele e nos deleitarmos nele. Devemos
nos alegrar em Deus mais do que nas bênçãos de Deus. Deus é melhor do
que suas dádivas.
O sábado judaico foi substituído pelo domingo, o dia do Senhor. O
sábado marca o fim da obra da criação e o domingo o fim da obra da
redenção. Deus designou um dia inteiro em cada sete (Is 56.2-7), que era
o sábado desde o princípio do mundo até a ressurreição de Cristo (Gn
2.3) e o domingo desde então, e há de assim continuar até o fim do mundo
(At 20.7; 1Co 16.2). Cristo consumou a obra da redenção na cruz e
ressuscitou no domingo (Mt 28.1-6). Ele apareceu aos seus discípulos no
domingo (Jo 20.19-29). Num domingo, o Espírito Santo foi derramado (At
2.1-4). Num domingo, a igreja cristã se reunia para ofertar e adorar
(1Co 16.2) e celebrar a ceia (At 20.7). Num domingo Jesus apareceu a
João na Ilha de Patmos para trazer-lhe a revelação apocalíptica (Ap
1.10). Desde então, a igreja cristã, ao longo dos séculos tem separado o
primeiro dia da semana, o dia do Senhor, para dedicar-se e consagrar-se
a Deus e à sua obra.
Os apóstolos, os nossos primeiros pais, os reformadores, os puritanos
e aqueles que nos legaram o evangelho tiveram um santo zelo na
observância do dia do Senhor. Entretanto, a secularização que invadiu a
nossa cultura tem influenciado de tal forma a igreja, que os cristãos
contemporâneos estão desprezando essa observância. Poucos são os crentes
que se preparam espiritualmente para virem à Casa de Deus no domingo.
Muitas vezes, enchemos de tal maneira a nossa agenda no sábado à noite,
que no domingo ausentamo-nos da igreja, ou chegamos atrasados ou até
mesmo comparecemos, mas com uma séria indisposição físico-mental para
estudar as Escrituras. Há aqueles que substituem o culto do dia do
Senhor por quaisquer outros compromissos, dando clara evidência de que
relegam a um plano secundário a observância desse preceito bíblico. Na
verdade, temos pecado contra Deus neste aspecto. Precisamos nos
arrepender e voltarmo-nos ao ensino das Escrituras. Precisamos preparar
os nossos corações e de antemão ordenar os nossos negócios ordinários
(Ex 16.22-30; Ne 13.15-22; Lc 23.56), a fim de descansarmos de nossos
labores seculares (Ex 20.8-11; Jr 17.21,22) e recreações (Is 58.13,14)
para nos ocuparmos em exercícios públicos e particulares de culto e
também nos deveres de necessidade e misericórdia (Lc 4.16; Lv 23.3; At
20.7).
O desprezo do dia do Senhor traz consequências graves para a família e
para a igreja. As diversões, a televisão, os esportes, ou mesmo a
ociosidade no dia do Senhor estão levando os crentes à indolência
espiritual. Estamos sendo engolidos pelo secularismo que despreza a Deus
e sua santa Palavra. Precisamos nos voltar para o Senhor, lembrarmo-nos
do dia do Senhor com santo deleite e profusa alegria. Na geração do
descompromisso, do relativismo moral, da apatia espiritual, do
misticismo heterodoxo, é preciso que a igreja se arrependa, se humilhe e
se levante no poder do Espírito para viver de modo digno de Deus. É
tempo de resgatarmos a observância fiel e zelosa do dia do Senhor!
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br
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