terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um governo de contradições; ou: bater não pode, só matar


Por rev. Milton Jr.*



“Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que País é este?” cantava a banda Legião Urbana, no início da década de 80. Mais de 30 anos se passaram desde que a música foi escrita e as coisas só têm piorado. São notórias as contradições do atual governo brasileiro.
O governo já passou por cima da Constituição Federal que reconhece como “família” a união estável entre “o homem e a mulher” (Art. 226 § 3º) e afirma que “os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher” (Art. 226 §5º - grifos meus), ao reconhecer a união estável para pessoas do mesmo sexo.
Ele também luta para aprovar o Projeto de Lei 122, que apesar de, com as modificações do novo substitutivo, permitir “a manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal” (PL 122, art. 3º) retira dos pais, por exemplo, o direito de não contratar uma babá homossexual para seus filhos, sob pena de um a três anos de reclusão por discriminação (art. 4º), além de outros problemas.
Na última quarta-feira (14/12/11) o governo deu mais um passo para a ingerência no âmbito familiar. A comissão especial da Câmara, criada para discutir a chamada “Lei da Palmada”, aprovou por unanimidade o projeto de lei que criminaliza o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes, além de prever multa de 3 a 20 salários mínimos a médicos, professores e ocupantes de cargos públicos que não denunciarem “casos de agressão”, restando agora a aprovação pelo Senado. Seria cômica, se não fosse trágica, a ironia de que a lei parte de um governo pró-aborto. Ou seja, para o atual governo os pais têm direito de matar o seu filho, ao escolher abortar (e graças a Deus ainda não conseguiram aprovar essa lei), mas não têm direito de dar umas palmadas, caso sejam necessárias para a correção.
Os cristãos, apesar de terem de se submeter às leis do País, têm o seu próprio livro de Leis, a Escritura Sagrada. Nela aprendemos que, em alguns momentos, a correção física é necessária (Pv 13.24; 22.15; 23.13-14; 29.15). É claro que o cristianismo não é a favor da violência e é justamente por isso que o Senhor adverte: “Castiga o teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo” (Pv 19.18). Pais crentes, que querem o bem dos seus filhos, diante da lei do governo caso seja aprovada pelo Senado, devem continuar obedecendo ao Senhor e fazer aquilo que a Bíblia ordena, pois “importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).
O governo já permitiu, em nome da liberdade de consciência e crença garantida pela Constituição, que o chá alucinógeno do “Santo Daime” seja consumido pelos adeptos do movimento, a despeito da lei que proíbe o uso de drogas. Se fosse coerente, permitiria também aos pais cristãos que colocassem em prática a sua crença, no que diz respeito à educação dos filhos conforme as Escrituras, mas como é um governo de contradições, não podemos contar com isso, antes, devemos estar prontos a sofrer por causa da justiça de Deus (Mt 5.10; 1Pe 3.14).
Os pais cristãos devem continuar primeiramente amando a Deus e depois aos filhos, a fim de cumprir na vida deles o papel ordenado pelo Senhor. Devem ser amorosos, padrão para os filhos, ensinando-os na Lei do Senhor e corrigindo-os quando necessário a fim de que sejam semelhantes ao nosso Redentor, ou correr o risco de ver os filhos sendo motivo de vergonha, quem sabe até como um deputado que legisla de forma tão vergonhosa, pois “a vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar sua mãe” (Pv 29.15).
Ao mesmo tempo devemos proclamar à nossa sofrida nação e seus governantes o que cantou de forma poética João Alexandre: “Brasil, há uma esperança, volta teus olhos pra Deus, justo Juiz”.
Que Deus tenha misericórdia da nossa nação!
*Rev. Milton Jr. é pastor na Igreja Presbiteriana em Praia do Canto - Vitória (ES).

 Fonte: www.ipb.org.br

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Eu comemoro o natal sim

Por
Rev. Mauro Aiello*

Por que será que ainda há, entre nós aqueles que se apegam a coisas tão pequenas? Não sabemos exatamente o dia em que Jesus nasceu, é verdade. Mas porque isso iria me impedir de comemorar o seu nascimento? Desde pequeno vibro com a montagem da árvore de Natal e nunca vi nenhum demônio escondido atrás dela.


Minha fé nunca foi abalada, pelo contrário ela cresceu forte ao embalo pedagógico das repetidas vezes em que minha família cristã comemorou o Natal. Nunca deixei de amar o meu Salvador só porque dizem que a origem da festa de Natal é pagã. Ela não pode ser uma festa pagã porque nela eu comemoro o nascimento do meu Salvador.


Tem gente ainda cometendo o equívoco de coar mosquito e engolir camelos (Mateus 23.24). Eu não comemoro a Páscoa porque ela é uma festa judaica, mas eu comemoro a ressurreição do Cordeiro Pascal, aquele de quem disse João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29).


O que seria de mim se Jesus não tivesse nascido? O que seria do mundo sem a linda história do Natal de Jesus? Seria possível cantar algo tão lindo como Aleluia de Handel ou Jesus a Alegria dos Homens de Johann Schop, se Jesus não tivesse nascido? Ora, confessemos; contamos a história com os famosos AC e DC. Como a contaríamos se Jesus não tivesse nascido?


Foi por isso que, por boca do profeta Isaías, Deus se pronunciou nos seguintes termos: “Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios”. (Isaías 9.1)


Quando chega essa época do Natal parece que certo encanto toma conta das ruas, das lojas, dos shoppings, das vielas, dos lares, das avenidas, dos prédios, das Igrejas. Não haveria isso tudo se Jesus não tivesse nascido e por mais que o tempo passe há sempre um remanescente fiel que acende a chama que parecia se apagar comemorando o seu nascimento.


Noite Feliz, é a canção que sempre cantamos nessa época do ano. Não haveria essa canção se Jesus não tivesse nascido. O que cantaríamos?  Oh! Que linda história é a história do nascimento do meu redentor. Oh! Como eu gosto de cantá-la, de ilustrá-la com encenações e poesias.


Meu netinho Gabriel entrou na sala de casa. Ela está toda decorada com tudo aquilo que lembra que é epoca do Natal. Ele olhou, arregalou seus olhinhos de uma criancinha de apenas três anos, sorriu com um brilho especial em seu rosto e disse: - Que maravilhoso! Quando chegou a noite e ascendemos as luzes que decoram a varanda e a garagem da casa onde moramos, ele disse à minha esposa: - Vovó, como está lindo! Isso mesmo, tudo que lembra o Natal de Jesus, é lindo, maravilhoso. Isso porque Jesus nasceu. Que mundo sem graça, em duplo sentido, seria esse mundo sem Jesus.


Já dei muitas voltas no quarteirão da vida. Já vivi cinqüenta e sete natais. Já cantei muitas músicas de Natal, e a magia é sempre a mesma, o encanto o mesmo, a alegria e a esperança se renovam, o coração acelera. Deus nos livre de vivermos em um mundo sem a comemoração do Natal de Jesus.

*Rev. Mauro Sergio Aiello é pastor na Igreja Presbiteriana de Mogi das Cruzes - São Paulo


Fonte: www.ipb.org.br 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Amando a Deus e a família na ordem certa


Os Dez Mandamentos devem ser aplicados em todas as áreas da sociedade, especialmente na família. A Lei Moral são princípios absolutos, imutáveis e universais, ou seja, ela sempre será verdade em qualquer cultura, em todas as épocas e em todos os lugares. Não importa a geração, nem mesmo a experiência ou a falta de maturidade de vida, a Palavra de Deus dura para sempre e eternamente será reguladora para determinar como devemos viver de modo agradável diante de Deus.

O primeiro mandamento do Decálogo determina que não devemos amar ninguém acima do SENHOR Deus. Esta é uma ordem que não pode ser negociada. Somos devedores do cuidado que nossos pais dispensaram a nós. Numa outra relação, também temos um vínculo afetivo intenso com os nossos filhos, mas isso não seria motivo para amá-los acima do Senhor.

A tendência natural de supervalorizar os nossos pais e filhos acima das outras pessoas comuns é uma forma saudável de amá-los. Entretanto, isto torna-se numa atitude perigosa, quando os colocamos acima de Deus. Por isso, o nosso Senhor exige um amor exclusivo que é dEle, numa relação incomparavelmente superior em intensidade e qualidade. Isto significa que devemos amar, temer e obedecê-Lo prioritariamente acima de qualquer pessoa que valorizamos, mesmo que sejam nossos pais, ou os nossos filhos. O Senhor Jesus nos adverte declarando que "quem ama seu pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37).

Como advertência lembremos do negativo exemplo do sacerdote Eli e os seus dois filhos, Hofni e Finéias (1 Sm 1:3-4:18). A profecia contra a casa de Eli foi terrível por causa da gravidade do seu pecado, isto é, ele idolatrava os próprios filhos. Deus reprovou o sacerdote, dizendo: "por que pisais aos pés os meus sacrífcios e as minhas ofertas de manjares, que ordenei se me fizessem na minha morada? E, tu, por que honras a teus filhos mais do que a mim, para tu e eles vos engordardes das melhores de todas as ofertas do meu povo de Israel?" (1 Sm 3:29). Qualquer sentimento por nossos filhos que supere o nosso amor e temor pelo SENHOR torna-se numa disposição ou ato de idolatria contra Deus.

A Escritura Sagrada narra a submissão de Abraão pelo SENHOR, quando Ele exigiu que o pai da fé sacrificasse Isaque sobre o monte Moriá (Gn 22:1-19). O amor e devoção de Abraão estava acima de tudo, direcionada para a glória de Deus. Ele foi honrado pela sua obediência. O Anjo do SENHOR lhe disse: "jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho" (Gn 22:16). Por serem nossos filhos herdeiros da Aliança, devemos conduzi-los como eles são: do Senhor Deus.

Você deve amar os seus filhos e os seus pais, entretanto, adoração é algo que somente Deus merece. Não podemos obedecer aos nossos pais, se eles exigirem que façamos algo contrário à Palavra de Deus. Do mesmo modo, não devemos satisfazer aos caprichos dos nossos filhos, mimando os seus desejos pecaminosos, isto é uma forma de idolatria, porque desonramos voluntariamente a ordenança de Deus de sermos santos, e de consagrarmos tudo a Ele, em todas as circunstâncias, em especial, a nossa família. Não coloquemos a nossa família em perigo, lembre-se: Deus odeia a idolatria!

Os nossos pais e filhos precisam ter certeza de que em nossos relacionamentos estarão seguros, não porque os amamos acima de qualquer um, ou de todas as circunstâncias, mas sim, porque amamos ao Senhor sobre todas as coisas.


Autor:  Ewerton B. Tokashiki

Fonte: http://bibliacomisso.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Oração (Frase)



"A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo."
 
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Missão da Igreja

Por: 
John Newton

A missão da igreja não é reformar o mundo, nem erradicar as suas práticas más. Nosso único propósito é pregar o evangelho de Cristo. Se homens e mulheres chegarem a amar o Salvador, não há dúvida de que a conduta exterior deles será transformada. As seguintes palavras foram ditas por John Newton em uma conferência de pastores, em janeiro de 1778. Ele estava falando sobre como a igreja pode realizar transformações morais no mundo. Seus comentários se mostram tão apropriados hoje como o foram na sua época.

“O evangelho de Cristo, o glorioso evangelho do Deus bendito, é o único instrumento eficaz para transformar a humanidade. O homem que possui e sabe como utilizar esta grande e maravilhosa ferramenta, se posso fazer esta comparação, conseguirá facilmente aquilo que, de outro modo, seria impossível. O evangelho remove as dificuldades intransponíveis à capacidade humana: faz o cego ver e o surdo ouvir; amolece o coração de pedra; ressuscita aquele que estava morto em ofensas e pecados para um vida de retidão.

Nenhuma outra força, exceto a do evangelho, é suficiente para remover os imensos fardos de culpa de uma consciência despertada; para aquietar o ardor de paixões incontroláveis; para levantar uma alma mundana atolada no lamaçal da sensualidade e da avareza, para uma vida divina e espiritual, uma vida de comunhão com Deus.

Nenhum sistema, exceto o evangelho, é capaz de transmitir motivos, encorajamentos e perspectivas suficientes para resistir e frustrar todas as armadilhas e tentações com as quais o espírito deste mundo, com suas carrancas ou com seus sorrisos, se esforça para intimidar e afastar-nos do caminho do dever. Mas o evangelho, entendido corretamente e recebido com alegria, trará vigor ao desanimado e coragem ao temeroso. Tornará generoso o mesquinho, moldará a lamúria em bondade, amansará a fúria de nosso íntimo. Em resumo, o evangelho dilata o coração egoísta, enchendo-o com um espírito de amor para com Deus, de obediência alegre e irrestrita para com a vontade dEle, bem como de benevolência para com os homens.”
 
 
Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=160

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Posse: SAF e UPH para 2012 – Fotos


No último domingo, (dia 20 de novembro de 2011) durante o culto solene da IP em Pintadas, foi realizado a posse das novas diretorias - SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) e da UPH (União Presbiteriana de Homens)  da referida igreja para o ano de 2012, que ficou assim constituída:

Nova Diretoria da SAF:

Presidente: Miraná Almeida Mota
Vice-Presidente: Josemilda de Lima Sampaio
1ª Secretária: Enilda Bandeira Mendes Sampaio
2ª Secretária: Edilene Pedreira de Almeida
Tesoureira: Joanice Guimarães da Silva

Nova Diretoria da UPH:

Presidente: Diácono Edson
Vice-Presidente: Dejalma
1ª Secretário: Presb. Derneval Pedreira
2ª Secretário: Diácono Gildásio
Tesoureiro: Diácono Francisco

Rogamos a Deus as mais ricas bênçãos sobre as novas diretorias, que o Senhor continue capacitando os seus servos e servas e que o trabalho nessa igreja
continue sendo uma grande benção.

Veja as fotos da posse;













sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Esposa: Seu marido é seu senhor






Por
rev. Samuel Gueiros Vitalino

O texto de I Pedro 3:5,6 deixa as mulheres de cabelo em pé, pois no contexto de falar de submissão, Pedro trás o exemplo de Sara, que sendo grande exemplo a ser seguido, chamava Abraão de Senhor, e assim, diz Pedro, as mulheres crentes devem agir.
Não existe dúvida que nossa sociedade rejeitaria tamanha reverência de mulheres aos seus maridos, mas eu gostaria de abordar aqui a razão pela qual Pedro faz essa retumbante declaração, e eu espero que isso sirva às mulheres com o propósito de fazer-lhes entender o seu papel e ainda, consolá-las quanto às conseqüências dessa assertiva aos homens.
Primeiro, entendamos rapidamente o texto. Os versos de 1-6 são dirigidos por Pedro às mulheres e apenas o verso 7 aos homens. Ele vem dando, desde I Pedro 2:11,12 alguns conselhos aos peregrinos e forasteiros - que na época eram literalmente dispersos (1:1), mas que se aplica a todos os crentes – a se comportarem frente a suas autoridades:
  1. Governamentais (2:13-17), mesmo que sejam maus naquilo que fazem;
  2. Patronais (2:18-25), mesmo quando são injustos; e agora:
  3. Familiares (3:1-7), mesmo quando eles não obedecem a Palavra.
E é aqui que as dúvidas começam, pois como ser submissa a alguém que não conhece a Palavra, como o Apóstolo sugere?
Irmãs, esse texto não deve ser visto por vocês com tristeza ou peso, mas ao contrário, como pretendo mostrar aqui.
Sempre que se fala desse texto, pensa-se imediatamente que ele fala do jugo desigual, e, de fato, há aplicações fortíssimas, pois mesmo em jugo desigual a verdade desse texto não muda e nem tampouco suas aplicações. Sendo claro, se você for casada com um descrente e ele mandar que você não vá para a Igreja, você deverá obedecê-lo, pois é seu dever criacional fazê-lo. Espero que as moças leiam isso com muita atenção antes de cometer tamanha loucura. Mas...
Parece que esse texto não fala diretamente a casais em jugo desigual, mas se aplica a crentes que não obedecem a verdade, e bem que isso acontece com freqüência. Daí entendermos porque Abraão e Sara foram trazidos como o casal exemplo do texto nos versos 6,7.
Sendo bem prático: Abraão não obedeceu a verdade quando mandou Sara se passar por sua irmã no Egito e ela corria riscos terríveis ali (Gênesis 12:10-20), e por mais que Sara não concordasse com aquela postura de seu marido, obedecia porque Abraão é o seu Senhor (kurios – mesma palavra usada para o Senhor).
Qual a consequência disso? Aí é onde os homens é que devem tremer diante das verdades do versículo 7 (algumas delas eu já coloquei nesse post: http://bibliacomisso.blogspot.com/2010/09/reforma-comeca-em-casa.html), mas no contexto dos versos anteriores, os homens assumem toda a responsabilidade quando não obedecem a Palavra e suas esposas lhe obedecem (como manda a Palavra).
Notem que isso é quase uma revolução ao pensamento atual que reza que as mulheres devem desobedecer seus maridos quando pensam que farão algo errado, mas esse texto mostra que tamanha responsabilidade os homens precisam carregar, pois como o Senhor, com quem são comparados, eles precisam assumir a culpa pelos erros de suas esposa, assim como Cristo o fez pela Igreja (Cf. Efésios 5:25 e contexto).
Então quando Sara obedeceu Abraão e lhe chamava de Senhor, lembrava a ele da responsabilidade que tinha até mesmo pelos atos que ela realizava. O casamento perfeito diante de Deus é aquele em que o homem é homem de verdade e não divide responsabilidades com a esposa, mas coloca todas elas sobre as suas costas, mas divide todas as glórias e louros, como alguns exemplos Bíblicos nos lembram:
  • Adão levou a culpa pelo pecado de Eva, mas ainda assim lhe deu o nome de Vida!
  • Salomão era o Rei sábio e poderoso, mas louvou a virtuosidade e dividiu a glória com sua Sulamita.
  • José sairia sem difamar Maria, mesmo quando pensava ter sido traído por ela, pois ela estava grávida sem que tivessem coabitado.
  • Finalmente, Jesus paga o preço por cada erro de sua noiva Igreja e a convida para gozar as mais deliciosas bênçãos juntamente com ele e sua herança.
Se você é mulher, descanse na submissão ao seu esposo, pois a responsabilidade é dele.
Se você for homem, assuma. Essa é a sua responsabilidade!


Fonte: www.ipb.org.br
Fonte original: Blog http://bibliacomisso.blogspot.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Jejum é Requerido?


Por:
Rev. Ronald Hanko


Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com

Um amigo perguntou: “Nós, como cristãos, estamos perdendo muitas das bênçãos de Deus por não jejuar? Eu entendo que o jejum não é um  mandamento, mas nossa vida de oração não seria melhor e mais agradável a Deus se jejuássemos?”.
Em resposta, diríamos, em primeiro lugar, que não estamos  convencidos que o jejum não seja um mandamento no Novo Testamento. O jejum é mencionado aproximadamente 30 vezes no Novo Testamento e não há nenhuma passagem que sequer sugira que o jejum não é mais ordenado ou requerido por Deus, ou que o jejum seja algo tão sem importância que pode ser negligenciado pelos cristãos.
 Há várias passagens nas quais, de uma maneira ou de outra, fica claro que o jejum é requerido no Novo Testamento bem como no Antigo Testamento, sendo a única diferença o fato que não há promulgações de dias de jejum no Novo Testamento. Jesus, no Sermão do Monte, tomou como certo que seu povo jejua (Mt. 6:16-18) quando apresentou regras para o jejum.  E, ao colocar o jejum ao lado da oração na mesma passagem, ele enfatizou sua importância.
Em Mateus 17:21, ele até mesmo ordena o jejum quando nos assegura que ele é uma arma necessária na luta contra Satanás (cf. também Mc. 9:29). Da mesma forma, em 1 Coríntios 7:5, o Apóstolo Paulo assume que os maridos e esposas jejuam, algo tão importante que é a única coisa, além da oração, que pode interferir nas relações sexuais.
 Apoiando esses mandamentos, temos no Novo Testamento os exemplos do próprio Jesus (Mt. 4:2), dos apóstolos (At. 14:23; 2Co. 6:5; 11:27), da igreja (At. 13:2,3) e de crentes em geral (Lc. 2:37). Além do mais, é claro a partir do Novo Testamento que o jejum é importante não somente como um exercício na piedade individual (Mt. 6:16-18; Lc. 2:37; 1Co. 7:5), mas também na tarefa da igreja (At. 13:2-3, 14:23). O livro de Atos indica que o jejum tem um papel importante na ordenação de presbíteros, diáconos e pastores na igreja.
 Nesse aspecto, poderíamos observar que há até mesmo certo fundamento no Novo Testamento para que a igreja declare jejuns ou dias de jejum. Essa certamente é a posição da Confissão de Fé de Westminster (XXI, 5). Ali, o jejum é contado como uma parte necessária da adoração religiosa, e “jejuns solenes e ações de graças em ocasiões especiais” são recomendados.
 Há tipos diferentes de jejuns mencionados na Escritura. Há jejuns públicos e privados, como vimos. Há jejuns totais e parciais (Ed. 10:6; Dn. 10:2,3): jejuns de pão e água bem como jejuns nos quais a pessoa se abstém completamente de comida. Mas é claro que a Escritura promove o jejum.
 Portanto, o fato da Escritura estabelecer certas regras para o jejum (como em Mt. 6:16-18) não deve ser incompreendido, como se a Escritura desencorajasse o jejum. Não pode haver nenhuma dúvida que o jejum não somente é necessário, mas proveitoso, e está no mesmo nível da oração entre os exercícios espirituais aos quais os cristãos são chamados.
Contudo, devemos entender que o benefício do jejum não provém de ficar sem comida por um período de tempo, mas da auto-negação que é parte do jejum. Jejuamos com o objetivo de negar a carne, e nos entregar totalmente às coisas espirituais. Uma barriga vazia em si mesma não é uma bênção, mas se torna uma bênção e uma ajuda, quando nosso sofrimento de fome nos lembra que devemos, acima de tudo, ter fome e sede de justiça (Mt. 5:6) – que não podemos viver somente de pão, mas devemos viver de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt. 4:4).
 Que Deus possa nos dar graça para não negligenciarmos esse importante exercício espiritual. Que atentemos ao mandamento para se voltar  ao Senhor com “Jejum e oração” (Joel 2:12).

Fonte: www.monergismo.com
Fonte (original): Theological Bulletin, Vol. 7, nº. 19.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Superando o Seu Passado VII


Conclusão

Você pode não ser capaz de impedir o surgimento de lembranças pecaminosas. Pensamentos penosos podem se intrometer sem serem convidados. No entanto, você não precisa tentar apagá-los ou fugir deles. Eles não têm que destruir você. Os pássaros da culpa podem pousar na sua cabeça, mas não precisam fazer ninho ali. O seu Redentor é maior do que o seu passado.

Em Cristo, seu passado pode ser redimido. Você pode aprender a reinterpretá-lo biblicamente. Como 1Tm 1 ensina, uma compreensão do seu pecado passado centrada no evangelho aprofunda seu arrependimento, intensifica sua gratidão pela graça salvadora de Deus, e amplia sua eficiência em ajudar a outros com sabedoria e compaixão.

Que Deus redima suas lembranças inoportunas para que você cresça em profundidade, altitude e amplitude, para a Sua glória e o seu próprio bem.


Fonte: livreto, Más Lembranças – Superando o seu Passado pg.28,29 Autor: Robert D. Jones



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Superando o Seu Passado VI



“Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior.” (1Tm 1.15)

“Quando deixamos que nossas lembranças passadas nos movam a uma visão mais elevada da graça de Deus, elas estimulam nossa gratidão e solidificam nossa confiança cristã.”

“Por mais vergonhoso que nosso pecado possa ser nunca devemos fixar nossos olhos nele.”

“Devemos focalizar em Jesus, o Salvador que perdoa nossos pecados inteira e eternamente, e nos limpa de toda a injustiça. Nele encontramos misericórdia e ajuda, convertendo assim nossas lembranças amargas em lembranças benéficas.



Fonte: livro, Más Lembranças – Superando o seu Passado pg.21,22 Autor: Robert D. Jones

sábado, 5 de novembro de 2011

Superando o Seu Passado V



“A lembrança apropriada e envergonhada dos nossos antigos
 pecados nos impedirá de repeti-los e nos ajudará a
receber a graça salvadora de Deus. Quando
relembramos nossos fracassos pelas
lentes da misericórdia de Cristo,
 Deus produz em nós Cons-
tante arrependimento E
profunda humildade”.




Fonte: livro, Más Lembranças – Superando o seu Passado pg.17. Autor: Robert D. Jones