segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 de outubro – 494º Aniversário da “Reforma Protestante”


Data é celebrada em diferentes regiões do Brasil


Nos dias 30 e 31 de Outubro de 2011 as Igrejas Presbiterianas em diferentes localidades do Brasil celebram cultos de ação de graças pelos 494 anos de Reforma Protestante.


De acordo com o historiador da Igreja Presbiteriana do Brasil, rev. Alderi Matos, a Reforma Protestante foi um movimento renovador. “Esse movimento foi ocorrido no cristianismo europeu do século 16 conclamando a igreja a retornar aos seus fundamentos bíblicos e neotestamentários dos quais ela havia se afastado ao longo dos séculos”.

Para os presbiterianos, relembrar esse importante momento histórico é uma forma de agradecer a Deus por sua ação em favor dos cristãos, pois, a  “Reforma deu origem às igrejas protestantes históricas, entre as quais a presbiteriana, que desde então tem se inspirado nos grandes princípios e verdades anunciados pelos reformadores e seus sucessores”, explicou rev. Alderi.



“A recordação da Reforma é essencial porque nela estão os grandes fundamentos bíblicos e doutrinários que sustentam a nossa fé, sintetizados nos grandes lemas dos reformadores: Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solo Christo, Soli Deo Gloria e o Sacerdócio de Todos os Crentes”, afirma rev. Alderi.


Para rev. Alderi, a realização de cultos é importante para manifestar a gratidão a Deus.  “A Reforma é um grande motivo de louvor e gratidão a Deus, e nada melhor para isso do que realizar cultos, nos quais a obra dos reformadores é objeto de ação de graças e a mensagem dos reformadores é mais uma vez anunciada ao povo de Deus”, conclui.


Fonte: www.ipb.org.br

domingo, 30 de outubro de 2011

Superando o Seu Passado II



“À medida que você coloca os óculos bíblicos para ganhar uma perspectiva centrada em Cristo, você passa a ver o seu passado de outra forma. Como José (do Egito Gn 50.20), você pode tirar conclusões positivas sobre os propósitos todo-poderosos, plenamente sábios e amorosos de Deus para toda a sua vida.”

                                            
Fonte: livro, Más Lembranças – Superando o seu Passado pg.11. Autor: Robert D. Jones

sábado, 29 de outubro de 2011

Superando o Seu Passado - I




“A esperança do Evangelho pode ajudá-lo a colocar a interpretação correta no seu passado e transformá-lo em algo bom para você. É isso que o ajudará a superar o seu passado!”

Fonte: livro, Más Lembranças – Superando o seu Passado pg.10 Autor: Robert D. Jones

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Novo Testamento e a Lei de Deus


Por
Dr. Kenneth L. Gentry, Jr.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

A unidade da Escritura assume a continuidade da Lei de Deus. A Palavra de Deus nos revela uma ética contínua e justa: “A Escritura não pode ser anulada” (João 10:35b). “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm. 3:16-17). O manual do viver santo para o cristão é “toda a Escritura”. Toda a Escritura, não apenas o Novo Testamento foi dado para que o cristão pudesse ser “perfeito” e “perfeitamente instruído para toda a boa obra”. Interessantemente, 2 Timóteo é o último livro escrito por Paulo e provavelmente o último livro escrito no Novo Testamento[1].

 O NOVO TESTAMENTO CONFIRMA EXPRESSAMENTE A LEI

Uma das virtudes mais notáveis do cristão é a fé. Ela é o instrumento da justificação ordenado por Deus. Freqüentemente se pensa que a provisão graciosa de Deus da salvação sobre a base da graça, e por meio da fé, anula a Lei de Deus para hoje. Todavia, Paulo, o grande Apóstolo da Fé, nos diz que a fé confirma a Lei. “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei” (Rm. 3:31).
Paulo, que é conhecido no Novo Testamento como o apóstolo aos gentios e aos incircuncisos (Rm. 15:16; Gl. 2:9; Ef. 3:8) sustentava, contudo, a Lei Mosaica “Judaica” como um ideal ético para o povo de Deus. Quando escreveu à igreja em Roma, ele escreveu a uma igreja gentia (Rm. 1:13; 15:12; 16:4). “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom… Porque bem sabemos que a lei é espiritual” (Rm. 7:12, 14). E isso foi na era do novo pacto!

OS MESTRES NO NOVO TESTAMENTO USAM A LEI NO ENSINO

1. Cristo baseou Seu ensino sobre a Lei. Cristo não hesitou em basear Seu ensino solidamente sobre a Escritura do Antigo Testamento, incluindo as obrigações morais da Lei. “E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?” (Lucas 10:26). Deveríamos lembrar-nos de Mateus 7:12 também: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (veja também Mt. 12:5; 19:4; Lucas 10:26; 16:17, 29-30; João 8:17).
2. Mesmo jurisprudências específicas são citadas como diretrizes obrigatórias. Os apóstolos não temiam citar as jurisprudências do Antigo Testamento, a despeito dos abusos dos judaizantes (veja Atos 15; Gl. 2). Em 1 Timóteo 5:18
Paulo cita Deuteronômio 25:4 para confirmar uma obrigação sobre a igreja. “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1Tm. 5:17-18; cp. também 2Co. 6:14 e Dt. 22:10; Rm. 10:6-8 e Dt. 30:11-13; Atos 23:1-5 e Ex. 22:28; Lv. 19:15; Dt. 25:2).

A CONDUTA CRISTÃ É BASEADA NA OBEDIÊNCIA À LEI

1. O amor é definido pela Lei. Seguindo o exemplo de Cristo já observado acima,  os apóstolos definem o amor em termos da lei. E o amor é a maior de todas as virtudes cristãs. “O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm. 13:10; veja também Mt. 22:36-40; Gl. 5:14).
2. Guardar os mandamentos de Deus é importante. Paulo ensina claramente a importância de “guardar os mandamentos de Deus”, quando escreve: “A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus” (1Co. 7:19). Esse é o motivo dele escrever num capítulo mais adiante: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei”(1Co. 14:34). João concorda com Paulo: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:3-4; cf. 5:3).

A PREGAÇÃO DO EVANGELHO DEPENDE DA LEI DE DEUS

A Lei convence do pecado, como mostramos antes (1 João 3:4; Mt. 19:16-24; João 7:19; Atos 7:53; Tiago 2:9). Sem a convicção do pecado, não haverá nenhum voltar-se para o Salvador em arrependimento para salvação. Sem o chamado ao arrependimento não há pregação do evangelho de Jesus Cristo. Além disso, o julgamento dos pecadores por Deus será baseado na Lei. “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt. 7:23; cf. 13:41; Rm. 2:12-15; Tiago 2:10-12). Os homens serão julgados sobre a base de um padrão objetivo: a Lei de Deus. Tal julgamento determinará o grau de castigo que a pessoa receberá no inferno (cp. Lucas 12:47; Ap. 20:12).

Extraído de: www.monergismo.com

Fonte: God’s Law in the Modern World, p. 35-38.






[1]  Contrário à opinião popular, Apocalipse não foi o último livro escrito. Veja Kenneth L. Gentry, Jr., Before Jerusalem Fell: Dating the Book of Revelation (Tyler, Tex.: Institute for Christian Economics, 1989).

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Martelo da justiça"



Martelo da justiça [da Igreja Mundial] quebra tudo! Mas só se rolar a 'ofertinha de R$ 1.000!


Agora o pessoal da Igreja Mundial do Poder de Deus se superou! 

Usando o texto de “Jr 23. 29 – Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR, e martelo que esmiúça a penha?” tiveram a belíssima ideia de criar mais uma campanha: A campanha do martelo da justiça que quebrará as “pedras” que estiverem atrapalhando a vida dos fiéis. O detalhe é que o tal martelo só quebra as “pedras” se uma 'ofertinha' de R$ 1.000,00 for depositada na conta da referida igreja.

Esse martelo quebra é a conta bancária de qualquer fiel! Mais um barbaridade dos falsos profetas!

Fonte: http://emquepensar.blogspot.com
Origem: http://www.esbocandoideias.com/2011/10/igreja-mundial-martelo-da-justica-oferta-de-1000-reais.html#ixzz1aaesTdxw

sábado, 15 de outubro de 2011

ACABOU A ESPERANÇA

                                           Por Rev. Samuel Vitalino (IP Brotas, Bahia)
Há momentos em que a esperança vai embora e não sabemos o que fazer. Jeremias viveu isso em Lamentações 3:18 quando disse: acabou a minha glória como também a minha esperança no Senhor. Não podemos esquecer que Jerusalém estava chorando e em completa destruição.
O que por vezes não lembramos é que o homem, ainda que pense demais de si mesmo, vive com uma idéia errada de segurança, mas quando para e pensa se desespera por não saber exatamente o que se dará no futuro. O dia de amanhã está absolutamente oculto aos seus olhos e, assim como Jeremias, você mesmo pode reconhecer que não tem esperança ou certeza de futuro.
Isso coaduna com a máxima do Novo Testamento que você é naturalmente morto nos seus pecados (Ef. 2:1ss) e ninguém pode chegar a Deus por suas próprias forças (Rm. 3:9ss).
Nesse momento, faz sentido o grito de Jeremias em Lamentações 3:21 – Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. Quando faz isso, para onde Jeremias aponta?

1.Para as Misericórdias do Senhor (3:22).

2. Para a Fidelidade do Senhor que é grande (3:23)

3. Para a Bondade do Senhor (3:25)

Esse três atributos são facilmente vistos no próprio texto. Analisando rapidamente, notamos que misericórdia é não receber o castigo que merecemos, por isso elas são a causa de não sermos consumidos; A Fidelidade do Senhor aponta para o fato de haver duas promessas de Deus: primeiro que todo pecado será punido e segundo que pessoas seriam salvas. Deus resolveu mantendo a sua fidelidade punindo seu próprio Filho na Cruz e com isso, na mesma Cruz, revelando sua misericórdia e bondade.
Mas o texto depois trata de outro atributo de Deus, sua Justiça (3:34-36), que é mais um atributo de Deus revelado no Calvário; finalmente, Deus mostra que apenas Ele teria condição de cumprir tudo o que promete, afinal quem é aquele que diz e acontece quando o Senhor não o mande? Revelando aqui a sua Soberania.

O que notamos aqui é que a Bíblia não busca esperança no ser humano. Em outras palavras, não há esperança em você para dirimir suas dúvidas e inseguranças, traga a sua memória o que te pode dar esperança: Os atributos de Deus que apontam para Jesus Cristo morto na cruz tomando o lugar daqueles que nele crêem.
 Fonte: www.ipb.org.br
*Texto publicado originalmente em http://bibliacomisso.blogspot.com/

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Por Que Igrejas Presbiterianas pelo Mundo estão Aceitando Pastores Homossexuais?

por

 Augustus Nicodemus Lopes

Duas denominações presbiterianas acabam de decidir no plenário de suas Assembléias Gerais que homossexuais praticantes podem ser pastores nas igrejas delas.A primeira foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA). Veja a notícia aqui:


E ontem, foi a vez da Igreja Presbiteriana da Escócia. Veja a notícia aqui:



Estas resoluções foram tomadas depois de muitos anos de conflitos internos e discussões teológicas. E em ambas as igrejas, o voto passou com uma maioria apertada. Os pastores, presbíteros, diáconos e membros destas denominações que discordam da decisão, e que por muito tempo lutaram para que ela não fosse aprovada, enfrentam agora o dilema de saber qual é a coisa correta a fazer. Com certeza, muitos sairão para outras denominações ou para formar novas igrejas; outros, ainda, permanecerão na esperança de que um dia as coisas mudem.
A pergunta que não quer calar é como igrejas de origem reformada, que um dia aceitaram as confissões de fé históricas e adotaram os lemas da Reforma, especialmente o Sola Scriptura, chegaram a este ponto? Em minha opinião, o que está acontecendo hoje é o resultado lógico e final da conjunção de três fatores: a teologia liberal que foi aceita por estas igrejas, a conseqüente rejeição da autoridade infalível da Bíblia e a adoção dos rumos da sociedade moderna como norma.

O processo pelo qual estas denominações passaram, uma na Europa e outra nos Estados Unidos, é similar. As etapas vencidas são as mesmas. Primeiro, em algum momento de sua história, em meados dos séculos XIX, o método crítico de interpretação da Bíblia passou a ser o método dominante nos seminários e universidades teológicas destas denominações. Boa parte dos pastores formados nestas instituições saíram delas convencidos que a Bíblia contém erros de toda sorte e que reflete, em tudo, o vezo cultural de sua época. Para eles, os relatos bíblicos dos milagres são um reflexo da fé dos judeus e dos primeiros cristãos expresso em linguagem mitológica e lendária (veja aqui um post sobre liberalismo teológico).

Segundo, uma vez que a Bíblia não poderia ser mais considerada como o referencial absoluto em matérias de fé e prática, devido ao seu condicionamento às culturas orientais antigas e patriarcais, estas denominações aos poucos foram adotando as mudanças culturais e a direção da sociedade moderna como referência para suas práticas.

Terceiro, com a erosão da autoridade bíblica e o estabelecimento da cultura moderna como referencial, não tardou para que estas igrejas rejeitassem o ensinamento bíblico de que somente homens cristãos qualificados deveriam exercer a liderança nas igrejas e passaram a ordenar mulheres como pastoras e presbíteras. As passagens bíblicas que impõem restrições ao exercício da autoridade por parte da mulher nas igrejas foram consideradas como sendo a visão patriarcal dos autores bíblicos, e que não cabia mais na sociedade moderna (veja aqui uma matéria  sobre ordenação feminina).

O passo seguinte foi usar o mesmo argumento quanto ao homossexualismo: as passagens bíblicas que tratam as relações homossexuais como desvio do padrão de Deus e, portanto, pecado, foram igualmente rejeitadas como sendo fruto do pensamento retrógrado, machista e preconceituoso dos autores da Bíblia, seguindo a tendência das culturas em que viviam. A igreja cristã moderna, de acordo com este pensamento, vive num novo tempo, onde o homossexualismo é comum e aceito pelas sociedades, inclusive com a aprovação do Estado para a união homossexual e benefícios decorrentes dela.

E o resultado não poderia ser outro. O único obstáculo para que uma igreja que se diz cristã aceite o homossexualismo como uma prática normal é o conceito de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível única regra de fé e prática para o povo de Deus. Uma vez que esta barreira foi derrubada - e a marreta usada para isto sempre é o método crítico e o liberalismo teológico - não há realmente mais limites que sejam defensáveis. Pois mesmo os argumentos não teológicos, como a não procriação em uniões homossexuais e a anormalidade anatômica e fisiológica da sodomia, acabam se mostrando ineficazes diante do relativismo da cultura moderna. E as igrejas que abandonaram a autoridade infalível da Palavra de Deus acabam capitulando aos argumentos culturais.

Nem todos os que adotam o método crítico são favoráveis ao homossexualismo. E nem todos liberais são a favor da homossexualidade. Mas espero que as decisões destas duas igrejas, que têm em comum a adoção deste método e a aceitação do liberalismo teológico, sirvam como reflexão para os que se sentem encantados com o apelo ao academicismo e intelectualismo da hermenêutica e da teologia liberais.