A pregação da realidade do inferno, sem que
usemos a Lei para levar as pessoas ao conhecimento do pecado, pode provocar um
estrago muito grande na causa da evangelização. O ímpio não consegue aceitar a
ideia de um Deus de amor que poderia enviar alguém para ser castigado no
inferno, pois acha-se enganado pelo conceito de que os padrões de justiça de
Deus são os mesos dele. Paulo “debateu” com Félix a respeito “da justiça, do
domínio próprio e do juízo vindouro” (At 24.25). Esta é a justiça que ‘em da
Lei e o julgamento previsto pela Lei. Félix “teve medo” porque de repente
entendeu que sua desobediência tornou-o um pecador aos olhos do Deus Santo, e a
realidade da punição no inferno subitamente se mostrou algo lógico para ele.
Neste caso, a Lei foi utilizada para levar o pecador ao conhecimento do pecado.
Agora, imagine se a polícia batesse a sua porta,
levasse você preso e lhe dissesse aos gritos: “Você vai ficar ‘no xadrez’ por
uma longa temporada”. Tal atitude dos policiais certamente o deixaria
transtornado e revoltado. Os policiais teriam feito algo totalmente descabido.
Entretanto, imagine então que a lei bata à sua
porta e lhe informe detalhadamente o motivo pelo qual você está em apuros.
“Descobrimos que você tem dez mil pés de maconha em seu terreno, por isso você
está sendo detido e vai pagar pelo crime por um bom tempo”. Desta vez, pelo
menos você entendeu a razão de sua detenção. O conhecimento da Lei que
transgredimos faz exatamente isso, ele torna o julgamento, ou juízos, algo
inteiramente lógico e razoável. A proclamação apenas do fogo do Inferno, ou
seja, sem o uso da Lei para mostrar ao pecador o motivo da ira de Deus contra
ele, somente o deixará transtornado e revoltado – e com razão. Afinal,
ele não compreenderá o porquê da punição e aplicará sua lógica pessoal para
entender o problema.
Atenção:
1) Se você entendeu que não se deve falar do
inferno, você entendeu errado. A postagem é sobre aqueles que só falam do
inferno, sem dar o motivo das pessoas irem para lá.
2) Se você entendeu que só se deve falar da
Lei, você entendeu errado. Pregar somente a Lei também não é pregar o
Evangelho. A Lei é o aio que nos leva a Cristo e o instrumento pelo qual vem o
conhecimento de nossa pecaminosidade. Quando uma pessoa está profundamente
consciente de seu pecado fale, então, das Boas Novas!
Fonte: http://voltemosaoevangelho.com
Fonte original: Retirado
da Bíblia “Evangelismo em Ação”, organizada por Ray Comfort e publicada
pela Editora Vida.
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